O
Flamengo
vive um momento com muitos desfalques causados por lesões, casos do zagueiro David Luiz, do meia Arrascaeta e dos atacantes Bruno Henrique,
Gabigol
e Pedro, situações que coincidem com uma série de jogos ruins do time comandado por Renato Gaúcho, que nas últimas três partidas ficou no empate em 0 a 0 com o Cuiabá, chegou à igualdade com o Athletico-PR pela Copa do Brasil com um pênalti nos acréscimos e no sábado (23)
perdeu para o Fluminense por 3 a 1
.
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Posse de Bola #172
, Mauro Cezar Pereira afirma que os desfalques não justificam a falta de organização do time em campo e credita a dificuldade ao técnico Renato Gaúcho, pontuando que os últimos jogos deixaram claro que ele não consegue fazer o time jogar como se espera, além de dar declarações fora da realidade nas entrevistas coletivas.
“Os desfalques não justificam porque a questão não é esperar que os reservas joguem como os titulares, no mesmo nível, é ter o mínimo de conteúdo naquele time de
futebol
, que o Flamengo não tem. As entrevistas do Renato cada vez piores, iguaizinhas às do
Grêmio
, idêntico. O que ele falou no sábado, as pérolas que o técnico do Flamengo mandou para o ar sábado no pós-jogo, foi uma coisa bizarra, falando muito sobre poupar jogador e ninguém está questionando isso, os caras estão realmente machucados, ele não tinha vários atletas”, diz Mauro.
“Não tinha o David Luiz de novo, que se machucou logo que chegou, ele não tinha o Bruno Henrique, não tinha o Gabigol, não tinha o Pedro, não tinha o Arrascaeta, vários desfalques importantes, mas mesmo com os jogadores que estavam à disposição, evidentemente o time poderia ter o mínimo de organização, o time é um bando, o time é uma bagunça, o time é muito mal dirigido. ‘Ah não tem tempo para treinar’. Vem cá, então por que aceitou o emprego? Ele não sabia que era assim, que não iria ter tempo para treinar?”, completa.
O jornalista cita a declaração a respeito da sequência do Campeonato Brasileiro e diz que ela evidencia a omissão da diretoria do clube rubro-negro, enquanto Renato descarta uma competição importante, da qual o clube é o atual bicampeão.
“As coisas absurdas ditas pelo Renato no final do jogo, ‘o Brasileiro a gente vai ver como é que fica’. Como assim? E a omissão do presidente ido Flamengo, do vice de futebol, de todos eles, que nada falam a respeito disso? Ou seja, um profissional chega no Flamengo, treina a equipe e ele vai descartando uma competição importante à medida não é porque ele quer, não é porque ele escolhe, não é porque ele quer poupar, é porque ele não tem capacidade de fazer o time jogar, isso está muito claro”, conclui.
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