O
Flamengo
empatou com o
Palmeiras
em
0 a 0 na última quarta-feira (20)
, no Maracanã, em jogo com atuação que deixou os torcedores satisfeitos e afastou o fantasma de Jorge Jesus do técnico Paulo Sousa, que vinha sendo criticado desde a perda do título carioca para o Fluminense.
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Posse de Bola #211
, Mauro Cezar Pereira afirma que o jogo diante do Palmeiras mostrou que há vida para o Flamengo sem Jorge Jesus, com todo o contexto no qual o time de Paulo Sousa encarou um adversário forte e que vem preparado há mais tempo.
“Pode existir vida sem o Jorge Jesus e acho que o jogo provou isso porque você pegou um time do Palmeiras que tem a sua forma de jogar já definida, é um time já com um trabalho bem amadurecido e que no primeiro tempo até teve uma postura fugindo um pouco daquele padrão mais conservador de outros carnavais”, diz Mauro Cezar.
“Depois voltou aquele modelo no segundo tempo, contra um Flamengo que já vai adquirindo também as suas características, é um time que cede poucas oportunidades, marcação muito forte. Acho que o jogo foi muito bom por isso, foi próximo daquilo que a gente vê em jogos europeus quantos você encontra times que brigam pela bola, fechando os espaços, marcando cada centímetro no campo, não concedendo grandes chances”, completa.
Mauro Cezar afirma que se confunde muitas vezes o nível do jogo devido ao número de gols, quando em ocasiões o placar com mais gols reflete em falhas defensivas, o que não foi o caso na quarta-feira.
“É o que eu falo sempre, o jogo com muitos gols, 5 a 4, não é necessariamente um jogão, é um bom entretenimento, mas muitas vezes uma grande pelada, porque você quando tem muitos gols, salvo raríssimas exceções, você tem um festival de falhas defensivas”, diz Mauro.
“Um jogo desse é um jogo que você lembra, mesmo tendo sido 0 a 0. Acho que foi por isso que foi um jogo bom, os dois técnicos, coincidência ou não, não são brasileiros”, conclui.
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