O
Flamengo
segue na busca por um novo treinador desde a saída de Renato Gaúcho e nesta semana se viu sem duas opções. Marcelo Gallardo optou por renovar com o River Plate e Jorge Jesus conseguiu classificar o Benfica para as oitavas de final da Liga dos Campeões depois de quatro temporadas, diminuindo um pouco a pressão sobre o português, que é o nome preferido do torcedor rubro-negro.
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Posse de Bola #185
, Mauro Cezar Pereira afirma que agora o trabalho pela definição de um novo técnico deve caminhar. O jornalista ressalta que a diretoria do Flamengo deveria tentar alguma solução definitiva a respeito de Jorge Jesus, considerando que não poderá contar com ele e, assim, melhorar a situação para quem chegar para comandar o time.
“Tem uma questão que eu acho importante, se os caras vão a Portugal, eu, se fosse dirigente do Flamengo e fosse a Portugal, eu conversaria com o Jesus e tentaria arrancar dele alguma declaração, nem que fosse ‘eu não vou voltar mais para o Flamengo, vou ficar por aqui’, para acabar com essa história, porque qualquer um que for contratado, amanhã, o Jesus sai ou está em crise, fica esse fantasma pairando”, diz Mauro.
“Eu acho que o Flamengo tem que acabar com isso, um dia alguém vai ter que falar: ‘o Jesus está lá, ele não vem mais e o Flamengo não quer mais trazer o Jesus, não vamos trazer, não encham o saco, a gente vai seguir a vida aqui com esse técnico novo’. Senão vai ficar a vida inteira essa encheção de saco. Acabou, o cara foi embora, seguiu o caminho dele”, completa.
Mauro afirma que Jorge Jesus provavelmente teria sucesso se retornasse ao Flamengo devido ao seu nível em comparação aos técnicos brasileiros, mas ressalta que mesmo Carlos Carvalhal, que é um dos cotados, pode se sair bem trabalhando no Brasil.
“Eu acho ele ótimo, acho que se ele voltasse, teria tudo para dar certo, conhece o clube, é muito melhor que os técnicos daqui e aí tem um detalhe ‘ah o Carvalhal não é tão bom’. Não precisa ser tão bom para dominar esse pedaço, se você for razoável no padrão europeu, você pode ser muito melhor aqui. Não sei se esse é o nome adequado, não sei se vai dar certo, nem sei se é esse que vai ser contratado, mas é o nome mais óbvio”, conclui.
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