A 27ª rodada do Campeonato Brasileiro foi rodeada de polêmicas. O Atlético-MG foi derrotado pelo Atlético-GO, mas saiu de campo reclamando de um pênalti não marcado. Com a presença da Nação rubro-negra no Maracanã, o Flamengo apenas empatou com o Cuiabá, mas também reclamou bastante do gol de Michael anulado e o pênalti não marcado em Vitinho. CBF passa a permitir a presença de torcida visitante nos jogos.

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Após o apito final, dirigentes dos dois time questionaram bastante a atuação da arbitragem. No “UOL News Esporte”, Mauro Cezar Pereira lamentou que as diretorias estejam mais preocupados com a arbitragem do que com o nível de futebol apresentado pelas equipes. Marcos Braz, se reuniu na tarde da última segunda-feira com dirigentes da CBF para debater sobre assuntos envolvendo o Flamengo. Calendário, convocações e arbitragem foram os principais temas discutidos. O vice-presidente do clube conversou com Manoel Flores e outros dois diretores da entidade.

“Infelizmente, a gente vive no futebol brasileiro uma situação assim em que os dirigentes ficam disputando quem reclama mais. Se eles reclamassem mais internamente dos seus técnicos, das suas comissões técnicas, do futebol fraco que essas equipes apresentam, em determinados cenários ainda mais, talvez não dependessem tanto assim desse tipo de recurso. Será que algum dirigente do Flamengo chamou o Renato para conversar e para perguntar o porquê de um futebol tão pobre contra o Cuiabá, que todo mundo sabia que iria jogar daquela maneira? Eu acho que o gol do Michael foi de fato mal anulado, isso me parece muito claro, eu não concordo com essa regra, acho que o jogador que está impedido se aproveita da condição de impedimento e o gol não deveria valer, só que essa é minha opinião, eu não faço as regras do jogo e a regra diz o contrário do que a arbitragem decidiu”.

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O jornalista reprovou a atitude da Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG, que concedeu uma coletiva após a derrota na última rodada do Campeonato Brasileiro para dizer que os critérios não são os mesmos para o time mineiro e outras equipes.

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“Será que os árbitros não gostam do Rodrigo Caetano? Todo clube que ele trabalha, ele tem problemas e reclama veementemente da arbitragem, ou será que eles eram contra todos os clubes, o que me parece mais lógico, e hora você tem razão, hora você não tem. Isso vale também para o Flamengo, mas se o Atlético-MG reclama, o Flamengo também tem que reclamar, se o Flamengo reclama, o Atlético-MG tem que reclamar e fica nessa pobreza”, concluiu Mauro Cezar Pereira.