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Mauro Cezar: como pedir padrão europeu no Brasil com tanto choro em campo?


O jogo entre

Flamengo

e

Palmeiras

na última quarta-feira (20) foi elogiado pela qualidade técnica apesar do

empate em 0 a 0

, mas teve críticas a respeito da arbitragem, como as de

Gabigol

na saída de campo, apesar de reclamações dos dois times pedindo faltas que não foram marcadas no decorrer da partida.

No podcast


Posse de Bola #221


, Mauro Cezar Pereira afirma que a arbitragem não foi ruim e que a quantidade de faltas marcadas se deveu às faltas táticas cometidas, em especial pelo Palmeiras, ressaltando que se o desejado no

futebol

brasileiro é um jogo mais corrido, cabe aos jogadores, treinadores, jornalistas e torcedores colaborarem também sem tantos pedidos de falta.

“O camarada quer o jogo mais corrido, mas ele reclama da falta, reclama porque quer falta toda hora. O Gabigol sai do jogo e reclama que o juiz não foi europeu, aí o Veiga passa o jogo inteiro pedindo falta, dois dos principais jogadores em campo. Um reclama durante e depois, o outro reclama o jogo inteiro”, diz Mauro Cezar.

“Querem um jogo corrido e querem falta toda hora? Querem falta para o time de vocês, então é isso o que interessa? Isso tem que mudar, o jogador tem que mudar a mentalidade, o técnico tem que mudar a mentalidade, o torcedor e a imprensa. Quantos jogos a gente não vê nas transmissões em que sai uma falta, a primeira coisa que falam é ‘fulano já tem cartão’, e a falta nem é para cartão e já vai induzindo que tem que dar cartão, aí é difícil”, completa.

O jornalista cita o texto publicado na

coluna de Rodrigo Mattos

no

UOL

e diz que a arbitragem sozinha não vai resolver a questão do jogo que para tantas vezes no futebol brasileiro.

“A arbitragem é péssima, é muito ruim, a gente critica sempre, mas não vão fazer sozinhos essa transformação, a mudança tem que ser geral, porque é muito fácil você falar que quer um jogo de padrão europeu e você reclama de falta toda hora. Você se joga no adversário, e aí o camarada vai lá e não dá falta, você pede falta, esperneia. Todo mundo tem que participar porque realmente o árbitro sozinho, por mais que ele queira fazer, ele não vai conseguir fazer”, conclui.


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