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Mauro Cezar cobra por justiça após 3 anos do incêndio no Ninho do Urubu


O incêndio no Ninho do Urubu que causou a morte de 10 garotos das categorias de base do

Flamengo

completa hoje (8) três anos, ainda sem acordo com todas as famílias das vítimas, assim como não foram apontados culpados pela Justiça, ponto que é cobrado a cada mês pelo jornalista Mauro Cezar Pereira.

No

UOL News Esporte

, Mauro Cezar afirma que, mais do que a questão financeira, pela qual critica a postura do Flamengo, a questão que deveria ter uma resposta é quem são os responsáveis, o que ainda não tem uma resposta.

“Não houve acordo com todas as famílias, mas acho que esse não é nem o principal assunto hoje, a principal questão, porque acordo com as famílias é uma questão que envolve dinheiro, a maioria das famílias entrou em acordo e alguns deles na minha visão perderam para o Flamengo no cansaço, o Flamengo teve uma conduta deplorável nesse episódio em várias situações, a forma como tratou as famílias, mas o que eu acho mais grave hoje, nesta data tão marcante, triste e macabra é que não foi feito justiça”, diz Mauro.

“A nossa sociedade só fala no dinheiro também ‘paguem as famílias’. Não é só ‘paguem as famílias’, quem é responsável? Quem foi responsável? Quem é o culpado? Não tem culpado? Você põe todos aqueles meninos dentro de um alojamento, aquilo pega foto, dez deles morrem, outros se queimam, ficam com sequelas até emocionais, sobrevivem sabe-se lá como, e ninguém é responsabilizado? Essa é a Justiça brasileira? É o que está acontecendo, ninguém foi responsabilizado até agora”, completa.

Mauro ressalta que não basta o pagamento das indenizações às famílias e afirma que causa incômodo só de pensar na situação dos garotos e, mesmo com toda a repercussão que teve, a Justiça ainda não conseguiu concluir o caso depois de 3 anos.

“Além de pagar, tem que ter justiça, que é investigação e identificação dos culpados, que sejam levados ao banco dos réus e isso não aconteceu, são 3 anos, em um caso de repercussão mundial. É uma história macabra, horrível, só de imaginar dá arrepio, imaginar um garoto de 14 anos ali dormindo, sonhando com uma carreira no

futebol

e de repente aquilo pega fogo e os meninos morrem queimados, isso é uma coisa que não dá para descrever e até hoje continua tudo na mesma, a gente tem que continuar batendo na tecla e cobrando”, conclui.

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