Em entrevista ao ge, Mário Jorge comentou sobre o sentimento de estar, pela primeira vez, no comando do Flamengo na Copinha. O treinador fará sua estreia, junto com o elenco, nesta segunda-feira (2), às 21h45 (de Brasília), contra o Floresta-CE, na cidade de Jaú, interior de São Paulo. Assim, desde 2016 no Rubro-Negro, o técnico do sub-20 relembrou do processo até à atual categoria.

Nesse sentido, Mário Jorge começou no Mais Querido no sub-13, onde teve uma rápida passagem, já subindo de categoria. Neste longo período até chegar ao comando do sub-20, o treinador caminhou ao lado de promessas do Clube, como Ryan Luka, Richard, Pedrinho, Werton e Diegão.

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“A história aqui começa em 2016, no sub-13, mas foi um processo muito rápido e em dois meses eu já estava no sub-14. Comecei a trabalhar com alguns meninos que estão no último ano do sub-20. Eles começaram comigo lá em 2016 e agora estão terminando o processo de base deles. A carreira deles vai continuar sem mim, é a última temporada na base, mas a gente vai se encontrando novamente. O Ryan, o Richard, o Pedrinho, o Werton e o Diegão estiveram comigo no meu primeiro dia no clube e, de repente, ir para a Copinha comandando-os vai ser muito especial. Mais especial se a gente conseguir ir à final e conseguir um título para o clube.”

No entanto, Werton e Diegão não viajaram com o elenco rubro-negro para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, pois ficaram no Rio para integrar ao profissional.

Expectativa para Copinha

Após 2022 como semifinalista no Brasileirão e finalista na Copa do Brasil, Mário Jorge vê a Copinha como “o primeiro teste do ano” e mira uma temporada com títulos. O Flamengo busca o pentacampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no qual não vence desde 2018.

“A expectativa é a maior possível. O time que encerrou a temporada passada é o mesmo que começa em 2023. Claro que a gente perde alguns jogadores de 2002, mas são poucos. A essência do time se repete. Em 2022, já conseguimos fazer a semifinal do Brasileirão, final da Copa do Brasil… Não conseguimos esse retorno através do título, mas conseguimos ótimos retornos de atuações durante a temporada”.

“Vamos tentar deixar isso equilibrado, porque no final da temporada a gente sofreu muito com as questões de treinamento, porque os meninos foram muito utilizados no profissional. Eu entendo isso e concordo com o processo, mas a gente perdeu um pouco da condição de treinar. Mas, ainda assim, conseguimos passar bem na Copa do Brasil, e a expectativa é que 2023 seja um ano bem melhor. A Copinha é apenas o primeiro teste do Flamengo no próximo ano. O calendário de 2023 está praticamente lotado, e conta também com as disputas do Campeonato Carioca e do Brasileirão”, finalizou o treinador.

Estilo de jogo

Para conquistar a Copinha, Mário Jorge aposta na juventude e em um jogo de pressão ao time adversário. Além disso, o técnico destacou a força mental do sub-20 do Mais Querido.

“É o do DNA rubro-negro. É ir para frente, pressionar, marcar em cima do adversário, ter um jogo vistoso, um jogo técnico, um jogo que a gente consiga pressionar o adversário. Vamos tentar fazer um grande espetáculo e agradar a nossa torcida também, que é o mais importante. Então, é isso que consolida tudo aquilo que a gente montou na base.”

“A juventude. E os meninos têm muita gana para competir, os treinos estão muito pegados. Às vezes, a gente tem até que botar o pé no freio. Na questão competitiva e mental, os meninos são muito fortes. Eu acho que nós vamos fazer uma grande Copinha”, completou Mário.

Por fim, após a estreia diante do Floresta-CE, o Flamengo volta a disputar a Copinha na próxima quinta-feira (5), contra o Aparecidense-GO.

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