Um jeito raso de criticar o despreparo dos dirigentes esportivos é taxá-los de torcedores. Um erro. São apenas narcisistas, senhoras e senhores.
Torcedor que é torcedor sabe como chegar ao estádio sozinho (não precisa de escolta, camarote, segurança e área VIP), sabe escalar seus esquadrões e suas “selecinhas” (torcedor não lembra só dos craques e dos acertos), sabe quanto dói uma derrota (porque dói e tem que doer) e, nos dias seguintes à grandes tristezas, torcedor que é torcedor sai orgulhoso com sua camisa: orgulhoso de amar na dor, pronto para ser o escudo vivo da vergonha que jogadores/treinadores/dirigentes construíram.
E os dirigentes na dor? Aparecem? Falam? Assumem erros? Explicam?
Não. O silêncio é marca.
O assunto hoje claramente tem a ver com a postura rubro-negra pós-Libertadores, mas não é novidade. É comum a dirigentes de todas as cores.
“Na alegria e na tristeza; na saúde e na doença” é a marca do amor unilateral do torcedor. Só.
Os outros são os outros e só.
A demonstração de amor dos flamenguistas é sinal de amor dos flamenguistas.
Já o desaparecimento dos diretores, vices, presidente, gerentes, sobrinhos do dirigente e amigos do filho do tio do ex-conselheiro? Amor também. Mas
amor próprio
…
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