COLUNA DO FLA: O Flamengo deixou a desejar nas duas primeiras decisões da temporada 2023. Na Supercopa do Brasil, foi derrotado pelo Palmeiras, por 4 a 3. Já na disputa da semifinal do Mundial de Clubes, acabou superado pelo Al Hilal (SAU), pelo placar de 3 a 2. Para o vice-presidente de futebol rubro-negro, Marcos Braz, é ‘raso’ achar que o resultado seria diferente caso o treinador da equipe ainda fosse Dorival Júnior e não Vítor Pereira.

— Se a gente tivesse fazendo essa entrevista antes, você não seria tão contundente somente nessa pergunta. Apresentar agora um único fato que se a gente não tivesse feito a troca do Dorival teria outro resultado, eu acho pouco, acho raso. Temos um respeito enorme pelo Dorival, mas mais uma vez: a gente entendeu que deveria fazer a troca. Internamente tínhamos questionamentos nossos para fazer a troca. Evidente que é um início de trabalho, mas também não temos apenas uma semana de trabalho. A gente entendia que era razoável fazer essa troca de comando, pela qualidade do elenco, pela vinda do Gerson -, finalizou.

Além de revelar que acha ‘raso’ o argumento de que os últimos resultados do Flamengo poderiam ter sido diferentes com Dorival Júnior, Marcos Braz reafirmou a necessidade de trocar de treinador e foi resistente explicar o motivo da demissão do ex-comandante: “Não posso abrir”, limitou-se a dizer, em entrevista ao GE.

Depois de perder a Supercopa do Brasil para o Palmeiras, o Flamengo apostou todas as fichas na disputa do Mundial de Clubes e, chegar à final, era considerado ‘obrigação’. No entanto, não foi o que aconteceu e o Mais Querido foi eliminado de forma precoce na semifinal, pelo Al Hilal (SAU).

Agora, Vítor Pereira busca conquistar a confiança da Nação. O primeiro passo é neste sábado (11), quando o Flamengo entra em campo para disputar o terceiro lugar do Mundial de Clubes, contra o Al Ahly (EGI). As equipes se enfrentam a partir das 12h30 (horário de Brasília), no Estádio Ibn Batouta, em Tânger.