O volante Arturo Vidal, da Inter de MIlão, vem enfileirando declarações carinhosas ao

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e frequentemente reitera o desejo de vestir rubro-negro. Mas, pelo menos por enquanto, isso não passa de uma vontade do chileno de 34 anos. É o que garante Marcos Braz, vice de futebol.

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– Em relação ao Vidal, evidente que, com a história e a grandeza desse atleta, é legal vê-lo fazer algumas ações. É um jogador de altíssimo nível, mas não tem absolutamente nada, não teve nenhum contato com o jogador. Geralmente quando a gente vai fazer alguma inserção mais firme, a gente sempre entra em contato antes. Desde o começo de 2019, a gente sempre fez o que o Pablo falou há cinco minutos. A gente vai pelo lado do empresário, vai pelo lado do atleta, faz uma paralela e vai para o final. Nunca vamos para um lado ou para outro. Não tivemos nada com o Vidal.

1 de 2 Marcos Braz e Bruno Spindel deram longa entrevista no CT do Flamengo — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Marcos Braz e Bruno Spindel deram longa entrevista no CT do Flamengo — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Braz reiterou o quanto o

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fica envaidecido com as palavras carinhosas do volante, mas assegurou não haver nenhum tipo de negociação. Fez questão de enfatizar, porém, que se trata de um panorama momentâneo.

– Logicamente que a gente acompanha redes sociais até pelo tamanho do atleta, mas não tem nada. Pelo tamanho do jogador e pela forma que ele se expressou, o

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sempre vai ficar agradecido por esse ato, mas o que posso falar é que hoje não tem absolutamente nada. Quando falo hoje, às vezes, é porque no momento a gente não está em cima do jogador.

– Não que não esteja procurando, mas pode não estar avançado, e daqui a pouco muda uma chave. De repente o jogador avalia de uma melhor forma, o próprio dirigente do outro lado pensa em soltar o jogador. Aí as coisas acontecem. Hoje não tem absolutamente nada com o Vidal.

Proposta do Real Madrid por Matheus França existe?

Bruno Spindel:

– No momento não, a gente sabe que o

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forma grandíssimos atletas na base. Matheus França é um dos expoentes, há uma série de atletas já jogando no profissional. Trabalho de captação é muito bem feito, e o atleta formado na base do

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convive com pressão e cobrança que dificilmente ele encontrará em outros clubes do mundo. E esse nível de cobrança e pressão faz que quem busque atletas no

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não veja problemas de adaptação.

Marcos Braz:

– Bruno foi perfeito na colocação sobre esse questionamento, mas um ponto é que a gente tem que se preocupar é quando um clube quer uma joia, mas o

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tem que se preocupar mais ainda quando os clubes não quiserem vir aqui procurar. Tem sempre o lado de proteger e segurar o jogador para dar uma entrega da parte técnica, tática e esportiva. E também a preocupação se o

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tá resguardado na parte financeira. Esse é um lado em que precisa ficar atento.

– No dia que começa a não ter Barcelona, Real Madrid e todos esses clubes analisando sob seus scouters a nossa divisão de base aí nos preocupamos.

Interesse em Santos e pergunta sobre se tentaram contratar Marcos Antônio, do Shakhtar

Braz:

– Marcos Antônio não tem nada e hoje não tem nada pelo Santos. Hoje.

Braz:

– Existia um interesse maior quando estávamos viajando, a gente ainda monitora esse jogador. Existem vários jogadores que a gente monitora, mas não tem absolutamente nada.

Valor que será usado (10 milhões de euros) para contratar Andreas Pereira é justo?

Braz:

– Em relação ao Andreas, eu não vou falar, mas não vou perder a oportunidade da sua pergunta. Quando fomos trazer o Gerson, existiam inúmeros questionamentos sobre o preço. Quando trouxemos o Rodrigo Caio, a imprensa paulista quase desdenhou.

– Essas interpretações e análises são normais em relação a jogador. E elas são muito subjetivas. Existe um peso em cima dele. Aqui não tem criança, e eu sou torcedor do

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. Existe um peso em cima dele em relação ao erro dele na Libertadores. Não vou me estender em relação à negociação, mas um pouco mais à frente vamos falar sobre elas.

Possível o



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entrar com o que tem hoje na Libertadores – inscrições se encerram em 2 de abril?

– O que posso dizer é que o elenco do

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está apto a disputar o título da Libertadores, isso não quer dizer que a gente não tenha o cuidado de estar se reforçando. Agora tem bastante tempo para fazermos as contratações. Não sei se serão efetivadas, mas posso falar que o melhor dos sonhos é que todos esses jogadores estivessem aqui no primeiro dia para que o Paulo conhecesse, analisasse e fizesse seu trabalho.

– Não foi possível por várias situações. Eu e Bruno tínhamos a ideia de que o Paulo tinha que fazer uma análise aqui. Isso não quer dizer que ele não trabalhou no elenco antes de chegar aqui. Mas eu e Bruno tínhamos a nossa posição de que o Paulo tinha que chegar aqui e analisar o elenco. Se a gente faz as contratações e joga no colo dele poderiam dizer que o dirigente poderia ter esperado a comissão. Quando se toma a decisão por esperar o Paulo e a comissão, aí também tem os questionamentos.

– No meio do processo, teve a situação do Banco Central. Tinha uma solicitação para que cuidássemos das contratações, mas que segurássemos. Fizemos uma pausa. Tão logo que viramos a chave fizemos uma contratação. Ninguém quer mais contratar do que quem está na diretoria. Você sempre quer contratar o jogador mais forte. A nossa responsabilidade é enorme, a pressão por vezes è desumana. Não estou reclamando, estou apenas pontuando. Temos que fazer as coisas com tranquilidade e dentro do que o presidente Landim determina. Ele tem uma maneira de gestão, e a gente vai apresentar a ele caminhos que sejam dentro do que é plausível em relação a isso.

Convocações atrapalhando o



Flamengo

Braz:

– A partir do momento que você tem atletas que são pensados pela comissão da seleção brasileira é sinal de que a diretoria foi certeira nas contratações. Tenho certeza que Landim, eu e Bruno ficamos felizes quando um jogador é convocado. O Brasil é um dos poucos lugares do mundo onde não se param os campeonatos com as convocações.

– Quando você é contrário a uma convocação, você se coloca contra o patrimônio do

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. Até a parte da cabeça do jogador… Será que estou indo para a seleção brasileira e deixo companheiros do dia a dia na mão. Vamos tentar remediar isso.

Flamengo

, sempre que pode, faz pedidos para que se tenha ajustes nos calendários para que se perda uma mínima ou que não seja tão letal.

– Não vou ficar de falácia com o que se pode fazer ou não. É bom ser dito que quando existe uma convocação o jogador perde a condição do jogo. Aquele negócio de não libera, briga e bate tem um limite. Enquanto não se resolver isso, o

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terá mais problemas. São jogadores que trazemos do Uruguai, do Chile e do Brasil que são convocados. O zagueiro que saiu daqui da sala falou que o sonho dele no

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é ir para a seleção brasileira. A gente espera ter mais problemas a cada ano com seleção brasileira, mas como isso resolve eu não sei.

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Investimento com responsabilidade

Braz:

– Se tem um departamento que tem responsabilidade na parte financeira, vocês podem ter certeza que é o departamento de futebol profissional. Quando estávamos no ápice da pandemia e nem sequer tinha vacina, o futebol sempre contribuiu e vendeu bem. Não é que isso seja o mais importante. A gente passou por três anos, sendo que dois anos de uma maneira intensa, sendo cobrado muito, mas o departamento de futebol não precisa de cobrança de outros departamentos porque o Bruno trata muito bem dessas questões. Presidente Rodolfo Landim também sistematicamente cuida desses funções.

Falta um psicólogo ao elenco profissional?

Braz:

– Um ponto que não sei quem perguntou sobre hegemonia. Como transformar em hegemonia, o primeiro ponto é o investimento. Lá fora você pega três clubes em nacionalidades diferentes, você vê quanto é posto no clube. Talvez essa análise responderia bastante coisa.

– Tem uma falácia que tenho um problema com profissional A ou B. Até por inteligência, eu não teria problema. Temos psicólogos no sub-20, no 19 e no 18. Essa pergunta é muito boa. Um jogador A ou B que está com 17, 18, 19 ou 20 anos e precisa de um psicólogo quando sobe aqui. Qual é o melhor? O que sempre o tratou na base ou um novo? Psicólogo você precisa ter simpatia, confiança. Você conta e expõe várias situações.

– Existe isso aqui, só que de uma maneira covarde acham que isso não procede. Nós temos isso na divisão de base. Temos até o sub-20. Tem vários jogadores que estão treinando no profissional que se sentirem necessidade de um profissional da área, eles têm à disposição.

– Bruno falou “en passant” um negócio muito importante. Quando se tem a necessidade, o

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está sempre junto. Vou falar um nome de um jogador que se expôs. Vou falar do Michael. Quando ele precisou de psiquiatra e acompanhamento, o

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de maneira rápida se posicionou, ajudou, contratou e fez de tudo pelo jogador.

– Existem outros jogadores que momentaneamente também precisaram. E o

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ajudou e se posicionou, mas infelizmente a gente não pode e não deve expor o jogador. Às vezes está se separando da esposa, e eu ou o Bruno vamos falar? A gente apanha calado, mas protege o jogador.

Venda de Michael pelos mesmos valores investidos e possível transferência de Léo Pereira no meio do ano

Braz:

– Essa análise de ver os números que vendemos o Michael pelo mesmo preço que compramos. Tínhamos um contrato de quatro a cinco anos. Usamos por dois anos. A gente entendia que era uma boa proposta para o

Flamengo

, tinha análises internas que poderia soltar esse jogador. Conversamos com técnico, comissão e todos aqui dentro antes de tomarmos a decisão

– Em relação ao Léo Pereira, geralmente as propostas para ele são amplamente divulgadas. A proposta de US$ 5 milhões pelo Léo Pereira não era a parte do

Flamengo

. O

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teria 60% ou 70%. Quanto a qualquer ação de venda, a gente não tem aqui dentro desse elenco nenhuma determinação para que se tire jogador.

– Eu tenho uma excelente relação com o Léo. Eu, Bruno e todos temos carinho por ele. Felizmente ou infelizmente as propostas que vieram até hoje não eram interessantes para o

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. Jogador que o

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conta com ele. O Paulo conta com ele.

Marinho e Pedro com menos oportunidades

Braz:

– O Marinho era titular absoluto do Santos. Na contratação dele, ele tinha certeza absoluta que ia disputar posição. Isso é com ele, com o Pedro e com qualquer jogador. Nossa posição não é defender jogador A, B ou C. Tenho excelente relação com a maioria dos jogadores.

– O jogador quando vem para cá é para se colocar à disposição do clube e de uma comissão. Não posso é vender titularidade.

Vitória magra do



Flamengo



sobre o Vasco

Spindel:

– Aqui no

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a gente está acostumado com a cobrança do alto mais nível possível. Acho que Filipe Luís é o atleta que melhor expressa isso até porque jogou por tanto tempo na seleção e na Europa. Ele expressa o nível da cobrança e expectativa sobre quem está nessa instituição. Vejo isso de forma natural. Temos que dar o máximo. Não falta uma gota de esforço a menos do que o possível. Às vezes vai sair de um jeito que o torcedor não espera, mas a luta nunca vai faltar.

– Importante de clássicos e jogos decisivos é vencer.

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tem a vantagem de resultados iguais. Foi importante vencer o primeiro jogo, a gente espera que a nação lote o Maracanã e apoie os 90 minutos. A gente confia e espera passar para a final. A gente vê com naturalidade. Obviamente que todos queremos reconhecimento e a conexão com o torcedor. Você viver o que vivemos nos titulos conquistados aqui, não tem preço. Vamos para domingo trabalhando muito duro e com confiança para poder vencer e passar para final. Brigar por um tetracampeonato que o

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nunca conquistou na sua história. Todo mundo tem a noção do que isso significa para o clube.

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