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Lluís Sala se mostra empolgado com a chance de conquistar a Libertadores pelo Mengão


Foto: Alexandre Vidal / CRF

O preparador físico Lluís Sala chegou ao Flamengo neste ano para fazer parte da comissão técnica do português Paulo Sousa. Em entrevista à FlaTV, o espanhol falou sobre o início de sua carreira profissional, quando trabalhou na Federação Espanhola de esqui alpino, até chegar ao Mais Querido.

“Normalmente foco mais em trabalhos de força, ativações e, sobretudo, trabalho individualizado para cada jogador. Dependendo das demandas deles, não só no jogo mas levando em conta o histórico de lesões e tudo aquilo que o jogador precisa para estar pronto para treinar. Também fiquei muitos anos numa equipe médica e me especializei na parte onde o jogador machucado se integrava aos poucos na dinâmica de trabalho em grupo, preparando esse atleta lesionado para poder treinar dentro do grupo”.

“Eu não venho do mundo do futebol. Fui esquiador de esqui alpino praticamente durante toda a minha vida. Comecei a minha carreira profissional no esqui alpino com as Federações Espanhola e Catalã, além de clubes da Catalunha. No final, você conhece pessoas em diferentes momentos e essas pessoas te dirigem até um caminho ou até outro. Tive uma sorte grande de coincidir no espaço e no tempo com boas pessoas que me encaminharam para o mundo do futebol. A minha primeira experiência foi na terceira divisão, no Palamós, com uma pessoa muito querida aqui que é o Jordi Guerrero, que era técnico de lá. A partir daí fomos ao Girona, o Jordi primeiro e eu depois. Estive cinco anos no Girona e desde então me integrei ao staff de Paulo Sousa. Me uni a eles no Bourdeaux, da França, e depois fui para a seleção polonesa. Agora estou aqui no Flamengo”.

“As pessoas que me conhecem sempre dizem que sou muito trabalhador. Não tem hora para mim. Acho que no esporte de alto nível os profissionais não devem ter horário. Tem que estar 100% à disposição para as tarefas que são requeridas para este esporte. Acredito que sou muito trabalhador, muito observador, gosto de observar o comportamento dos jogadores, não só no campo ou na academia, mas na relação com os colegas e os profissionais do clube, na relação com o departamento médico, acho importante conhecer. Uma característica, não sei como é aqui no Brasil, mas minha mulher diz que sou muito “cabeçudo”, de insistir, de ir sempre atrás das coisas que tenho na cabeça.

“A Libertadores é como a nossa Champions europeia. Quando Paulo nos ligou, me falou: ‘Lluís, você quer vir ao Flamengo?’. Eu disse: ‘Poxa, o Flamengo ganhou a Libertadores há dois anos, é uma equipe que disputa títulos, todo mundo quer ganhar do Fla’. Isso é uma carga extra de motivação, de energia, o fato de poder jogar uma Libertadores e ser favorito. Não só jogar, mas o fato de ser favorito a ganhar este torneio é de arrepiar.

Confira abaixo a entrevista completa de Lluís Sala:

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