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Líder em crise, lanterna louvado: céu e inferno próximos no Brasileirão


Ontem, o

Corinthians

perdeu jogando mal. O que tem feito o campeonato todo, aliás, até quando vence. Só que quando perde, o

futebol

ruim parece intolerável.

São raros os elogios ao Timão e às escalações de Vítor Pereira. À direção responsável por montar um time de qualidade questionável e custos altíssimos então, nem se fala. (O

também não ajuda.)

O que parecia ruim no primeiro tempo contra o Cuiabá seguiu ruim depois das quatro alterações promovidas pelo treinador português, já no intervalo. Piton, Giuliano, Júnior Moraes e Renato Augusto substituíram Bruno Melo, Du Queiroz, Bambu e Adson. Wesley ainda entrou no lugar de Mosquito, mas de nada adiantou.

Cuiabá, agora fora da zona de rebaixamento com modestos 11 pontos, 1. Corinthians, ainda líder com também modestos 18 tentos, 0.

Na outra ponta, o Fortaleza. Futebol louvado por tantos, bonito de ver, volume de jogo etc. etc. etc. Com o total de uma vitória, conquistada sobre o Flamengo em pleno Maracanã, porque não trabalhamos com lógica neste campeonato, o time de Vojvoda soma 5 pontos em 27 disputados. Lanterna consolidada.

Quem é bom e quem é ruim?

Depende do seu parâmetro. Até ontem, o Corinthians só tinha perdido uma vez no nacional, um 3 a 0 contra o Palmeiras, na quarta rodada. Desde então, foi se segurando na liderança, maltratando a bola, mas garantindo seus resultados.

Como bem sabem as viúvas de 1982, futebol bonito sozinho não enche barriga.

O problema que eu vejo em jogar mal no Brasileirão 2022 é o risco de uma queda vertiginosa, sem grande esforço. O Corinthians pode deixar de ser líder hoje ou amanhã, se o alviverde ou o Galo vencerem seus confrontos. Até aí, tudo normal e recuperável.

Mas se descermos a tabela de três em três pontos, o bicho pega bem rápido. Apenas quatro tentos separam o quarto colocado (

Coritiba

) do primeiro ocupante da zona de rebaixamento (Ceará). Duas rodadas e o elevador pode ir parar no céu ou no inferno, quase sem escalas.

Até dá para maltratar a bola e sobreviver de 1 a 0. Só não pode começar a maltratar a bola e não ganhar porque a média é baixa e a conta chega muito rápido.

Bobeou, dançou. Ou caiu.

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