O

Flamengo

jogou mal na Arena da Baixada e perdeu por 1 a 0 para o Athletico-PR, mas há coisas positivas para se tirar do jogo. Uma delas foi a estreia de Pablo, firme no combate e líder de desarmes do confronto, com

cinco no total, mesmo número do adversário Abner

.

– Jogo difícil, um campo que dificulta muito também, mas acredito que fiz um bom jogo. Claro que tenho que ter mais ritmo de jogo, conhecer mais os nossos jogadores. Infelizmente saímos com a derrota daqui, mas vamos levar alguma coisa positiva como a nossa entrega e a força de vontade para o próximo jogo – afirmou Pablo.

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1 de 3 Pablo estreou com a camisa do Flamengo contra o Athletico — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Pablo estreou com a camisa do Flamengo contra o Athletico — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

O camisa 30 se disse surpreendido com o fato de ter sentido menos o peso da estreia do que esperava. Ele não atuava desde 12 de dezembro, quando o Lokomotiv venceu o Ufa por 2 a 0 pelo Campeonato Russo.

Além da falta de ritmo, Pablo voltava de uma lesão (no ligamento colateral medial do joelho direito) cuja previsão de retorno era de seis a oito semanas, prazo que ele, à base de bastante trabalho, encurtou para um mês. Tudo isso o deixou ainda mais satisfeito.

– Me saí me sentindo muito bem, pensava que ia sofrer e sentir mais, mas acredito que essa minha preparação depois da lesão foi muito positiva. O departamento médico do

Flamengo

foi muito eficaz nisso, me recuperei antes do tempo. Me sinto bem. Claro que depois de um jogo muito intenso a gente tem algum desconforto, mas nada que me prejudique durante a semana para eu ficar à disposição do mister.

Pablo errou alguns movimentos em decisões motivadas nitidamente pelo tempo de bola que ainda não recuperou integralmente. Para corrigir esses detalhes, o zagueiro não vê mistério: trabalhar mais. E, apesar dos 30 anos, admitiu o famoso frio na barriga antes da primeira partida de vermelho e preto.

– Ansiedade normal de todo jogador. Claro que não sou mais menino, mas mesmo assim tem aquela ansiedade e aquele pensamento de como vai ser o jogo. Claro que sou um cara muito consciente, me preparei bem. Preciso de ritmo, óbvio que foi meu primeiro jogo completo. É continuar trabalhando com o pezinho no chão para ajudar o

Flamengo

da melhor maneira possível.

Paulo Sousa aprovou a estreia do comandado, que foi seu jogador no Bordeaux, na França.

– O ritmo e a competição em si são completamente diferente e num campo completamente diferente, com a velocidade da bola, a forma como ela bate e a conexão com outros jogadores da mesma linha. Parece-me um jogo muito bem feito por ele. Em termos defensivos, é um zagueiro muito forte em duelos e mesmo em duelo em aéreos. Vai nos ajudar com certeza.

Onde o



Flamengo



mais errou na Arena da Baixada?

– Eu acho que quando a gente sofre um gol fora de casa fica muito mais difícil. A gente sabe que o time do Athletico tem muita força aqui, é um time bem intenso. Fizeram o gol, ficaram só esperando o nosso erro sempre no contra-ataque. Acredito que esse foi o nosso grande defeito, óbvio que o Athletico tem também os seus méritos. Mas temos que ter um pouquinho mais de cuidado porque isso dificulta o nosso tipo de jogo.

Apesar de não apontar grama sintética como causa da derrota, Pablo admite dificuldades

– A gente não pode usar como desculpa de falar sempre do gramado. E o sintético é totalmente diferente do que a gente treina diariamente, mas dificulta com certeza. Nosso time sempre propõe o jogo e em certos domínios ela (grama sintética) atrapalha, a bola quica diferente e é mais rápida. Então tem esse probleminha, mas faz parte do jogo. Temos de nos adaptar e não tem que ter desculpa. Nosso time é qualificado e se adapta a qualquer tipo de gramado.

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