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Léo Moura nega ‘orçamento secreto’ e explica encontro com Bolsonaro


O ex-lateral direito Léo Moura, com passagens de destaque por Flamengo e

Grêmio

, negou que a ONG (Organização Não Governamental) que ele comanda tenha recebido qualquer repasse indevido do governo federal.


O Instituto Léo Moura se tornou alvo de suspeitas após o jornal “O Estado de S. Paulo” revelar que a ONG recebeu cerca de R$ 41 milhões, via governo federal em 2021, no que tem sido chamado de “orçamento secreto”

. O ex-atleta rechaçou qualquer polêmica em relação aos valores, dizendo que tudo está dentro da lei.

“Eu tenho esse projeto social há 12 anos. São mais de dez anos de caminhada. Sempre fui um cara que nunca levantei bandeira [política] para um ou outro. Quero fazer pelas crianças. Quando saiu essa notícia sobre orçamento secreto, cara! Isso está na Constituição. Está na lei: os parlamentares que conhecem e gostam do projeto e querem destinar a verba que eles têm direito do esporte no projeto, podem colocar”, explicou em entrevista ao “BarbaCast”.

“E não são só dois, como falaram, são mais de cinco parlamentares que chamaram o instituto para poder colocar projetos sociais para crianças. É simples isso. Não tem outra história. Um parlamentar, um prefeito que queira que o instituto faça a gestão de um projeto social, ele pode contratar o instituto para realizar o projeto”, continuou o ex-jogador.

“Então, quando falam de R$ 40 milhões, parece que pegaram o dinheiro e jogaram na minha conta. Pelo amor de Deus! É uma coisa absurda. Eu já tinha o projeto no Rio de Janeiro, outros estados já nos contataram porque é um projeto sério. […] Eu quero formar cidadãos, é uma oportunidade que eu não tive na minha época. Hoje eu posso ajudar com minha imagem. Quero que meu projeto chegue em todo Brasil”, completou.

Encontro por acaso com presidente

Léo Moura ainda disse que

a foto que tirou com o presidente Jair Bolsonaro

surgiu de uma casualidade. O ex-jogador contou que as agendas de ambos coincidiram em uma viagem a Macapá. Enquanto o político inauguraria um cabo subterrâneo, o ex-flamenguista visitaria um dos núcleos de seu projeto social no estado.

“A minha conversa com o Bolsonaro foi por acaso. Eu estava no Amapá para fazer a agenda de visita. Eu visito tudo, todas as inaugurações, as escolas, eu visito, gosto de saber. Foi uma metodologia que eu criei e eu quero ver como funciona. Então, eu vou nas inaugurações. No mesmo dia, ele estava com agenda no Amapá de um lançamento de cabo subterrâneo pela Amazônia. Foi um encontro casual no aeroporto. Eu o vi, ele me viu, tiramos uma foto. Mas eu nunca defendi A ou B. Quero o melhor para o meu país”, completou.

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