MUNDO RUBRO-NEGRO: Por Matheus Celani

O debate dobre SAF está crescendo dentro do Flamengo nos últimos meses. Dirigentes do clube defendem a discussão sobre um modelo diferente do que foi adotado por Vasco e Botafogo, que permitirá mais controle. Entretanto, o assunto não é unanimidade na diretoria e o grupo Vanguarda Rubro-Negra se manifestou sobre o tema.

O grupo político emitiu nota oficial para reafirmar o apoio ao presidente Rodolfo Landim e, além disso, exalta a gestão do mandatário. Contudo, a nota também afirma que o debate sobre SAF no Flamengo deve ser adiado.

De acordo com a nota, o debate desestabiliza a Instituição e tira o foco do principal objetivo, que é manter o clube no caminho vitorioso. O grupo também afirma que todos os especialistas em SAF que palestraram na Gávea garantiram que não há, no momento, modelo no Brasil que seria interessante para o Mengão.

Sendo assim, a Vanguarda Rubro-Negra propõe que o clube espere uma proposta à altura para retomar a discussão. O comunicado também pontua que o Flamengo é o único clube do Brasil que arrecadou mais de R$ 1,2 bilhão. Dessa forma, não pode aceitar o mesmo modelo de outros clubes.

Landim defende que o debate sobre SAF no Flamengo
O presidente Rodolfo Landim é um dos maiores defensores que o Flamengo debata possíveis modelos para SAF internamente. O presidente disse a conselheiros que a Lei das SAF’s é uma “ameaça” para o Rubro-Negro. Os comentários foram feitos após palestra do senador Carlos Portinho (PL-RJ), que ocorreu na Gávea, em fevereiro.

Segundo o presidente, a estabilidade financeira do Flamengo permitira ao clube capitalizar com a venda de apenas 30% das ações. Dessa forma, o clube social manteria o controle do Flamengo e os investidores seriam sócios minoritários. Landim acredita que 30% do Flamengo podem valer R$ 1,5 bilhão em um futuro próximo.

Confira o comunicado do grupo Vanguarda Rubro-Negra na íntegra: