Qual foi a chave da classificação do Athletico-PR para mais uma final de Copa do Brasil? A resiliência defensiva, somada à eficiência nos contra ataques, e a grande noite vivida pelo goleiro Santos. As transições só existiram porque o Flamengo tem uma péssima recomposição defensiva. Ou seja, é um time que ataca e, quando perde a bola, não tem organização para recuperá-la e começar um novo ataque. Isso tem a ver com o técnico? Tem. E com os jogadores que tem em mãos também.
O Flamengo, como todo time grande brasileiro, às vezes desconsidera o fato de haver um adversário do outro lado. É sempre o grande que perde, nunca o outro que ganha. O Athletico fez o básico nas semifinais, mas um básico bem feito costuma ser eficiente no
futebol
brasileiro.
O Athletico mereceu passar para a final. E chegará como azarão também contra o
Atlético-MG
, mas isso não quer dizer muita coisa. Até porque falta um mês e meio para a decisão.
É um clube que em 25 anos construiu três estádios (o Flamengo não construiu nenhum). É um clube que era grande regionalmente e hoje é um grande nacional e internacional. Solvente financeiramente, organizado, merecedor do que está vivendo.
E o Flamengo? A crise será monstruosa. Como o time mais poderoso do Brasil fica em outubro fora da final da Copa do Brasil e praticamente sem chances de ser campeão brasileiro? Pois é. Mas ainda falta a
Libertadores
, o que não é pouco. É muito. Neste momento, é tudo. É o que sobrou.
Mas, antes da final, tem a crise. O clube deve explicações sobre a escalação de jogadores que podiam se lesionar, como confessou Renato outro dia. Renato foi xingado e responsabilizado pela torcida. Politicamente, o clube ferve. E, sábado, tem o Galo. Serão dias movimentados na Gávea.
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