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Galo e Flamengo criticam árbitros, mas penam com beque-centroavante


18/10/2021 08:19

Galo e Flamengo criticam árbitros, mas penam com beque-centroavante

Renato Gaúcho dando instruções para Gustavo Henrique (Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo)

A arbitragem brasileira é ruim, não há dúvida. O que falta em critério sobra em arrogância. Somado a isso, o futebol moderno gerou uma série de orientações que tornam a interpretação de cada lance alvo de uma tese mais complexa do que a teoria da relatividade. É fácil, portanto, atribuir todos os seus problemas aos árbitros. Mas Flamengo e Atlético-MG deveriam olhar mais para seus técnicos do que para os juízes ao analisar seus tropeços no domingo.

Para tirar o bode da sala, falemos logo dos lances “polêmicos”. O pênalti a favor do Galo, em mão do zagueiro o Atlético-GO, poderia ser dado ou não, há diversas interpretação para aquele movimento de braço que estava longe do corpo e fica próximo na hora que a bola bate.

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O gol anulado de Michael, pelo Flamengo, não deveria ser anulado, pela regra. Pelo bom senso, sim, não deveria valer: Matheuzinho, impedido, interferia na jogada. Vitinho sofreu pênalti com um tapa/braçada na cara, o árbitro Flávio Rodrigues não viu, em o VAR.

O técnico rubro-negro Renato Gaúcho reclamou do juiz na sua coletiva no final do jogo, Rodrigo Caetano acrescentou uma pitada de teoria conspiratória em suas declarações.

Provavelmente essas são as discussões que dominarão o pós-rodada, não deveriam. A arbitragem é revelante, atravanca o desenvolvimento do futebol brasileiro. Mas não é tão importante quanto o jogo praticado. E, para isso, precisamos focar sobre o jogo de Flamengo e Atlético-MG, times que disputam o título do Brasileiro.

O Galo enfrentou um Atlético-GO que se defendia forte e saía com velocidade para atacar. Foi um início promissor, sufocando o rival goianiense com uma marcação pressão. Não saiu o gol e, a partir daí, faltaram ideias.

Havia, sim, uma organização. Arana pela esquerda, Hulk, Nacho e Keno flutuando, Guga lá avançado pela direita. Mas faltavam ali uma coordenação ofensiva que potencializasse esses jogadores, que os tornassem melhores do que são individualmente.

O gol só saiu em bola alta com Nathan Silva, que tem sido um desafogo e um ponto alto na temporada. E a virada se deu pelos erros defensivos – Janderson entrou livre como um passarinho para empatar e a marcação no escanteio falhou no segundo gol. A partir daí, era tentativa e erro do Galo. Só faltou botar Rever no ataque, como Cuca fez no desespero diante do Palmeiras na semifinal da Libertadores.

Não faltou isso no Maracanã. Diante de um Cuiabá fechado tal qual masmorra medieval, o Flamengo acumulou posse e bola girando de um lado para o outro lado. Houve o gol de Michael – já citado -, mas de resto o time criou um ou dois lances no primeiro tempo, travado pelo sistema de Jorginho, aquele, ex-lateral rubro-negro, auxiliar de Dunga, etc, um treinador que sabe armar defesa. Eram 11 atletas atrás da linha intermediária.

Isso não é desculpa para um Flamengo com o investimento atual. A troca de bola era lenta, com o time atuando com três meio-campistas, e todos seus jogadores encaixotados.

Renato foi trocando jogadores, tirou até Gabigol por Vitor Gabriel – o atacante da seleção tinha algum problema físico, segundo o técnico. Não havia as opções de Bruno Henrique e Pedro, que poderiam reforçar a bola aérea. Mas o que o Flamengo apresentou diante das dificuldades foi: poucos arremates a gol, nenhuma ideia de como enganar a linha defensiva rival de forma complexa, toques, toques e toques aleatórios.

No final das contas, sua aposta foi colocar o zagueiro Gustavo Henrique para tentar cabeçadas. Não deu certo. O Flamengo continuou travado, só passou a lançar mais bolas altas apesar de seu elenco milionário. Tão milionário quanto é o grupo atleticano.

Galo e Flamengo têm uma diferença de dez pontos na tabela na disputa pelo Brasileiro, distância que pode ficar em quatro se o time rubro-negro vencer seus jogos atrasados. Para os dois técnicos dos times, a diferença entre os dois quando se trata do sufoco, no entanto, não é tão grande. Gustavo Henrique tem 1.96m, Rever, 1,92m.

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30 visitas – Fonte: Uol

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