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Gabeira relembra elogios ao Fla de 2019, mas dispara: “Afirmei que era um exemplo para o Brasil, mas hoje bato na boca”


Jornalista não perdoou ninguém e apontou diversos ‘culpados’ pela crise instaurada no Mengo

A derrota para o Fluminense na final do Campeonato Carioca trouxe à tona uma grande crise interna do Flamengo. Problemas de bastidores, relacionamentos de Paulo Sousa com jogadores e, inclusive, entre os próprios atletas, ganham novos capítulos a cada dia. O momento conturbado no Rubro-Negro fez com que o jornalista Fernando Gabeira fizesse duras críticas ao clube e voltasse atrás nos elogios feitos em 2019.

Em artigo intitulado ‘Crises do Brasil e do Flamengo se assemelham’, publicado no O Globo, Fernando Gabeira relembrou os elogios que fez ao vitorioso time de 2019 e voltou atrás nas declarações. Em um dos trechos do documento, teceu duras críticas à gestão.

“Afirmei que era um exemplo para o Brasil, cujo crescimento era curto e irregular, um voo de galinha.Hoje bato na boca. A estrutura profissional montada pela equipe europeia de Jorge Jesus foi embora. E a galinha pousou. Os cargos foram substituídos por critérios políticos e de amizade”, escreveu.


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Além de apontar as falhas operacionais e de ‘critérios políticos’, Fernando Gabeira falou sobre a postura dos atletas, de Marcos Braz e Rodolfo Landim. O jornalista detonou a divisão de responsabilidades do vice-presidente de futebol do Flamengo, que também é vereador, e citou a relação entre Landim, mandatário do clube, e Bolsonaro, chefe máximo do poder brasileiro.

“Na nova temporada, os jogadores voltaram mais gordos das férias. Perderam o impulso do atleta de ponta de se superar a cada jogo. O diretor de futebol resolveu se candidatar a vereador. Não percebeu que, ao acumular cargos, enganaria seus eleitores ou a torcida, talvez ambos. O salto alto com que entravam em campo foi se desgastando com o tempo, hoje mal se arrastam”, ponderou o jornalista, que continuou:

“Como se não bastasse, o presidente do clube se tomou de amores pelo bolsonarismo. Ao odor da decadência, fundiu-se o cheiro forte de uma visão política que não carrega embrulho nem fala com pobre, alheia ao torcedor que gasta parte de seu salário para ir ao Maracanã e perder parte da noite na volta para casa”.

O jornalista citou, também, os protestos realizados pela torcida ao dizer “daí o grito uníssono na arquibancada: “Acabou o amor, acabou o amor”. Por que resistiria diante de milionários entediados que se recusam a correr em campo?”, e concluiu as diversas críticas com uma luz ao fim do túnel: “Desde que não acabem as lágrimas, sempre haverá novos e furtivos amores, pelo Flamengo e pelo Brasil.”

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