O caso foi
relatado na súmula da partida
pelo árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus. O juiz informou no documento da partida – que terminou com 1 a 0 para o
Fluminense
sobre o Flamengo – que não identificou os gritos em direção a Gabigol.
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Gabigol no Fla-Flu — Foto: André Durão
Gabigol no Fla-Flu — Foto: André Durão
“Tomei conhecimento após a partida através da mídia, da circulação de um vídeo nas redes sociais, onde torcedor (s) localizado (s) no setor oeste inferior, destinado a torcida visitante (
Fluminense
), supostamente ofendem com gritos racistas, o atletas Gabriel Barbosa da equipe CR Flamengo. Não foi possível identificar da minha posição dentro do campo o suposto grito com ofensa racista ao atleta”, escreveu o árbitro.
No Redação sportv da última segunda, o presidente do
Fluminense
, Mário Bittencourt, já tinha adiantado que enviaria o pedido ao TJD para uma apuração conjunta. Além disso, o mandatário declarou que, por enquanto, o clube ainda não tem comprovação jurídica de que a injúria racial tenha sido proferida.
– A posição do
Fluminense
é de que o áudio ainda é inconclusivo, solicitamos as câmeras e os possíveis áudios que tenham no estádio. Neste momento, juridicamente, o
Fluminense
não tem comprovação de que a frase dita no meio daquele tumulto foi exatamente aquela que as pessoas acham que foi dita e, se ela foi dita, nós repudiamos integralmente. Por isso estamos buscando apurar os fatos e tentar descobrir quem disse a frase, se a frase é aquela. Nossa intenção é descobrir quem foi, coibir e punir. Se for sócio do clube, será devidamente punido, nós não toleramos esse tipo de atitude – declarou.