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Flamenguistas encontram heróis de 81 no Uruguai e recebem convite em hotel: ‘Nos trataram como ídolos’


RIO — Mesmo sem ter acompanhado o time rubro-negro de 1981, o bancário Vitor Casamasso, de 25 anos, costuma reverenciar os campeões do Mundial de Clubes daquele ano em hit famoso da torcida do Flamengo no Maracanã. No Uruguai para assistir à final da Libertadores contra o Palmeiras neste sábado, o jovem de Petrópolis (RJ) encontrou às vésperas da decisão, junto com seu pai, os heróis do primeiro título continental do clube. De quebra, ainda foi convidado para sentar à mesa com os craques do passado enquanto almoçavam em um hotel em Punta del Este, a cerca de 130 km da capital Montevidéu.

Na cidade uruguaia desde o último dia 21, Vitor foi informado que uma caravana com cerca de 800 palmeirenses estava para chegar e boa parte deles ficaria no hotel Solanas, onde está hospedado. Ele e o pai começaram a se mobilizar para adiantar a ida ao palco da decisão, mas não receberam confirmação. Por sorte, permaneceram.

Vitor foi dar uma volta nesta sexta-feira no hotel quando avistou um quarteto conhecido da torcida rubro-negra. Os ídolos Andrade, Adílio, Mozer e Júlio César Urigeller estavam reunidos no restaurante do local. Assim que viram os dois torcedores, os ex-atletas acenaram. Eles não só aceitaram um pedido de foto como colocaram pai e filho na cabeceira da mesa.

— A gente foi dar uma volta no hotel, estava andando perto da psicina, e eles estavam almoçando. Uri geller, Andrade, Adílio e Mozer. Eles viram a gente de longe com a camisa do Flamengo, acenaram, e entramos para conversar com eles. Os caras foram muito maneiros. A gente ficou conversando uns 40 minutos. Trataram a gente como se nós fôssemos os ídolos deles — disse Vitor.

No bate-papo, muitas histórias sobre um dos melhores times da história rubro-negra. Ao contrário de Vitor, seu pai Robson Ferreira, de 64 anos, ia a quase todos os jogos daquela equipe. Se antes era só em casa que o bancário escutava os contos sobre o Flamengo de 81, agora ele ouviu dos próprios protagonistas.

— Esse amor que meu pai e eu temos pelo Flamengo é um amor que eles fizeram o rubro-negro construir. E isso foi passando de geração para geração. A gente falou muito dos jogos que ia assistir, das atuações de gala que tiveram. Meu pai falou dos dribles desconcertantes do Urigeller, de como o Mozer jogava, como era gostoso ver o Flamengo jogar. Aquele Flamengo encantou o mundo inteiro — afirmou Vitor. — O Adílio estava sempre sorrindo, o Mozer muito humilde, comunicativo, o Andrade caladão e o Urigeller contando várias histórias. Foi uma conversa de amigos.

Vitor e Robson foram cedo para Montevidéu neste sábado. A cinco horas do início da grande decisão, o jovem já estava rouco. Flamengo e Palmeiras se enfrentam às 17h de Brasília no estádio Centenário – os dois em busca do tricampeonato da competição continental. Vitor pode voltar sem voz, talvez sem o título, mas não sem história para contar.

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