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Flamengo trabalha por Naming Rights para viabilizar estádio


Projeto de estádio – Foto: Divulgação

LANCE: Por Guilherme Xavier

Apesar do assunto ter esfriado, o Flamengo continua focado em viabilizar o projeto para ter um estádio próprio. Mesmo utilizando o Maracanã com frequência, o Rubro-Negro acredita que a gestão do estádio vai causar mais incômodos do que tranquilidade. Por isso, a tentativa é de tirar o sonho do papel o quanto antes.

Pelo tamanho dos trâmites, é claro que o projeto do estádio é de longo prazo. Segundo apurou o LANCE!, o Flamengo esbarra em questões burocráticas com a Caixa para utilizar o terreno do Gasômetro. Outros locais chegaram a ser especulados, como Deodoro e Parque Olímpico, mas o citado continua sendo o preferido da diretoria rubro-negra.

Com o “alvo” definido, o Flamengo tenta resolver as questões financeiras o quanto antes. Pela estimativa do clube, o projeto custaria cerca de R$ 2 bilhões aos cofres e precisaria de uma mobilização grande de capital para mão de obra. Para isso, o Rubro-Negro estuda vender o nome do estádio para alguma empresa interessada.

Além do Naming Rights, o Flamengo percebeu outras maneiras de arrecadar, como a criação do Nação BRB Fla (banco digital, aprovado pelo Banco Central) e a criação da liga de clubes. No entanto, a segunda via citada também está em estágios iniciais e, por isso, talvez não possa ser utilizada.

Landim, inclusive, chegou a falar sobre o assunto recentemente. O presidente do Flamengo comentou que o fato do terreno no Gasômetro não ser do clube é um empecilho, mas não vai impedir que a situação seja resolvida. Além disso, revelou uma inspiração para o estádio do Rubro-Negro: o Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund.

– Nenhum presidente deste clube pode pensar pequeno. Borussia Dortmund. Lá tem a muralha amarela, o torcedor fica em cima. O estádio tem que ser grande. Não podemos pensar pequeno. O terreno foi encontrado, mas é um problema porque não é nosso – disse, em entrevista ao ge, no início do mês.

O L! já visitou o local pretendido pelo Flamengo, que pertence à Caixa Econômica Federal desde 2012. O terreno tem cerca de 115 mil metros quadrados e custou R$ 220 milhões aos cofres da Prefeitura do Rio. A localização também ajuda, por estar próximo à Rodoviária, ao Maracanã e a Central.

Por enquanto, o Flamengo segue jogando no Maracanã, mas irá ao Estádio Raulino de Oliveira para disputar suas próximas duas partidas. A primeira será nesta quarta-feira, diante do Volta Redonda, enquanto a segunda acontecerá no sábado, contra o Resende. Ambas são válidas pela Taça Guanabara.

Link do Artigo do FlaResenha

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