O Atlético-MG era apontado como favorito no confronto com o Palmeiras pelas semifinais da Copa Libertadores, mas acabou eliminado diante de um sistema defensivo montado por Abel Ferreira. Mas, para a decisão, Arnaldo Ribeiro acredita que o Flamengo tem mais condições que o Galo para complicar o atual campeão sul-americano.
No podcast Posse de Bola #165, Arnaldo afirma que o Flamengo tem mais recursos que o Atlético-MG para a sua empreitada diante do Palmeiras, destacando o jogo coletivo, o entrosamento e a qualidade do elenco como um todo, com reservas à altura dão time titular.
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“Além de ter um time titular melhor, jogadores mais decisivos, com algumas coisas ainda do Jesus, essa sincronia do quarteto é uma coisa impressionante, com os ‘coadjuvantes’ de trás, como o Filipe Luís, que também constrói, além de ter um time titular com jogadores e um entrosamento mais decisivos, o Flamengo tem hoje um banco de reservas que não tinha nem na época do Jesus”, diz Arnaldo.
“Tem opções no banco, não tinha Pedro na época do Jesus, Andreas Pereira chegou, baita reforço, David Luiz chegou, então tem o Vitinho, que já estava lá e está jogando bem, o Michael, que não estava lá, também está jogando bem. O Flamengo tem uma série de opções para dificultar mais para o Palmeiras do que o Atlético-MG, mas é uma partida só, então tem uma característica um pouco diferente”, completa.
O jornalista destaca algumas características que o time rubro-negro ganhou sob o comando de Renato Gaúcho, explorando contra-ataques em velocidade e dando maior visibilidade ao jogo de jogadores como Bruno Henrique, autor dos quatro gols nos dois jogos contra o Barcelona de Guayaquil.
“Me chamou a atenção nesses confrontos do Flamengo com o Barcelona e o que me faz entender que alguns jogadores podem surpreender nessa reta final de temporada, inclusive na decisão contra o Palmeiras na Libertadores é justamente essa estratégia e da forma que o time do Renato se utiliza do contra-ataque, que é diferente do que fazia o time o Jesus, o time do Domènec e o time do Rogério Ceni”, diz Arnaldo.
“Os jogadores velozes, que têm essa característica como principal, no caso do Bruno Henrique e do Michael, eles se sobressaem. Por que o Bruno Henrique está jogando para cacete com o Renato e não estava jogando tão bem com o Ceni? E o Michael, que com o Ceni começou a ser reabilitado. É claro que tem as duas coisas, são as virtudes do Renato, o mérito da confiança para jogador, isso ele tem mesmo, e os velocistas têm espaço para jogar quando o time retoma a bola, e aí o Bruno Henrique tem sido esse Bruno Henrique implacável das últimas partidas”, conclui.
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219 visitas – Fonte: Uol
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