Vinícius Júnior, Lucas Paquetá e Neymar comemoram gol do Brasil contra a Colômbia pelas Eliminatórias (Imagem: NELSON ALMEIDA/AFP
Lucas Paquetá e Vinícius Jr. Dois nomes de um Flamengo perdedor, aquele de 2018, foram fundamentais para a vitória da seleção brasileira sobre a Colômbia, ontem, garantindo a vaga matemática na próxima Copa do Mundo.
Curiosamente, são dois jogadores que eram os nomes de um Flamengo no último ano triste do clube os que trazem brilho para a seleção de Tite. E não os nomes da era gloriosa do rubro-negro.
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Vini Jr foi vendido ao Real Madrid em 2017, passou a jogar no time de cima do Flamengo com frequência bem depois disso e disputou sua última partida em 13 de junho de 2018, antes mesmo de completar 18 anos de idade. Foram 14 gols em 70 jogos. Depois de duros anos iniciais, o garoto está, agora, voando no Real Madrid.
Ninguém entendeu nada quando Tite deixou Vinícius de fora da convocação para as últimas partidas do ano. Com a lesão de Firmino, o erro foi corrigido. E a jovem estrela mostrou, no segundo tempo em Itaquera, que está confiante demais e não pode ficar fora dos planos para a Copa. Ele é o melhor jogador brasileiro da temporada europeia, e isso não é pouca coisa.
Lucas Paquetá teve uma trajetória um pouco diferente. Mais um produto da base flamenguista, chegou ao time de cima, explodiu de vez no Brasileiro de 2018, ganhou prêmios e só depois foi vendido – para o Milan.
Foram duas vendas que renderam muito dinheiro ao Flamengo. Em 2019, chegaram Gabriel, Bruno Henrique, Arrascaeta e o resto é história. O clube vive seus anos mais pujantes e vencedores.
Gabigol está nos planos de Tite e, se a Copa fosse hoje, possivelmente seria convocado. Éverton Ribeiro, que pegou as duas fases – a perdedora e a vencedora -, também. Bruno Henrique não parece ter vez. Gérson tem sido convocado, mas tampouco mostrou grande coisa na seleção.
O fato é que o Flamengo multicampeão 2019-2021 cede jogadores para a seleção, mas eles não parecem dar a Tite as mesmas possibilidades que dão os garotos de 2017-2018.
Paquetá teve uma atuação monstruosa contra a Colômbia. Nem tanto no primeiro tempo, quando flutuou pela esquerda majoritariamente. Mas especialmente no segundo, quando Tite tirou Fred e recuou o meia do Lyon, que passou a ajudar na saída de bola, deu volume ao time e ainda apareceu na frente para fazer, por exemplo, o gol. Paquetá, hoje, é um titular absoluto da seleção.
Flamengo, brilho, seleção, multicampeão
21 visitas – Fonte: Uol
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