Treinador português de 51 anos está acertado com o Flamengo para 2022
O
Flamengo
está acertado com um novo treinador para 2022. Trata-se de
Paulo Sousa
, que estava na seleção polonesa e
resolve os últimos detalhes – entre eles a liberação da Polônia – para ser oficialmente anunciado
. E o português de 51 anos tem uma carreira extensa no futebol. Foi companheiro de
Zinedine
Zidane
na
Juventus
, auxiliar de
Felipão
e comandante de
Lewandowski
.
O ex-meia iniciou a carreira no
Benfica
, onde atuou entre 1989 e 1993. Na temporada 1993-94, rumou ao rival
Sporting
, antes de chegar à Juventus.
Na
Velha Senhora
, viveu, talvez, o grande momento da carreira. Ao lado de nomes como
Didier Deschamps, Antonio Conte e Del Piero
, conquistou a
Champions League
ao bater o
Ajax
na final por 4 a 2 nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal.
Ainda em 96, o português viu um grande astro chegar a Turim: Zinedine Zidane. No entanto, não durou muito a parceira, já que na temporada 1996-97, Paulo Sousa chegou ao
Borussia Dortmund
, onde venceu outra Champions.
Antes de encerrar a carriera no
Espanyol
, na temporada 2001-02, o ex-meia atuou por
Inter de Milão
,
Parma
e Panathinaikos.
Passagem pela seleção portuguesa
Entre 1991 e 2002, Paulo Sousa foi chamado para integrar a seleção de
Portugal
. Ao todo foram 51 jogos, além de disputar duas vezes a
Eurocopa
, em 1996 e 2000, e uma
Copa do Mundo
, em 2002.
Pupilo de Felipão e passagem por clubes europeus
Depois de se aposentar, Paulo Sousa investiu na carrera de treinador. Entre 2005 e 2008, foi treinador da seleção sub-16 de Portugal. Ainda em 2008, foi auxiliar de Felipão na seleção lusitana na disputa da Eurocopa.
A carreira como treinador, em clubes, iniciou em novembro daquele ano, ao assumir o
Queens Park Rangers
, da segunda divisão inglesa. No Reino Unido, também passou pos
Swansea
e
Leicester City
.
De lá, o português rumou para o
Videoton FC
, da Hungria, onde ficou de julho de 2011 a janeiro de 2013 e conquistou os primeiros títulos da carreira. Depois, teve uma temporada no
Maccabi Tel Aviv
, de Israel, onde venceu o
Campeonato Israelense
, de 2013-14. O técnico também foi campeão nacional no
Basel
, da Suíça, em 2014-15.
Da Suíça, rumou para a
Fiorentina
, onde ficou por duas temporadas. Depois, passou pelo
Tianjin Tianhai
, da China, e voltou para a Europa, trabalhando no
Bordeaux
, onde ficou até agosto de 2020.
Comandante de Lewandowski
Em janeiro de 2021, Paulo Sousa teve a grande chance como treinador em sua carreira. O português assumiu o comandou da seleção da Polônia e, por lá, teve a oportunidade de treinar Robert Lewandowski.
Na Eurocopa, no entanto, a campanha foi decepcionante. No grupo E, ao lado de
Suécia
,
Eslováquia
e
Espanha
, a seleção polonesa terminou na lanterna, sem vencer nenhum confronto.
Para a Copa do Mundo de 2022, a equipe irá disputar a repescagem após terminar em segundo lugar na chave da
Inglaterra
, que se classificou diretamente. O primeiro adversário será a
Rússia
.
‘Romântico do futebol’
Sobre o estilo de jogo, Paulo Sousa se define como um ‘romântico do futebol’. O treinador, em entrevista ao site ‘
Tribuna Expresso
‘, defendeu um estilo ofensivo de jogo e de domínio sobre os adversários, pretendido pelo Flamengo.
”
Gosto de ver as minhas equipes expressando todo o seu conteúdo romântico ou poético, individual e coletivo, de forma a que tenham domínio sobre o adversário e esse domínio tem muito a ver, no meu ponto de vista, com espaço e com tempo
. Requer, sem dúvida, uma inteligência tática importante. Procuramos ter uma identidade comum em todas as equipes, onde essa base permita ao indivíduo a tomada mais rápida de decisões perante esse tempo e espaço para que essa expressão poética possa ser a base do individual”.
“É estar o maior tempo possível no meio-campo adversário e que, através da identidade comum e do dinamismo coletivo, a expressão individual possa fazer diferença no último terço do campo, porque o expoente máximo do futebol é o gol. Então, é também a capacidade de produzir inúmeras ocasiões de gol para entusiasmar quem joga e, sobretudo, quem vai ao estádio. Eles (torcedores) são sempre a alma de tudo o que é o futebol e ter a maioria dos estádios sempre cheios é, para mim, uma realização única. Pretendo, através do futebol e da ideia de futebol que procuro para as minhas equipes, que as pessoas estejam em maior número nos estádios”, finalizou.
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