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Flamengo não age como campeão


Landim, Juan e Marcos Braz com troféu de campeão carioca do Flamengo em 2019 – Foto: Divulgação

LANCE: Por Marcel Capretz

A troca de técnico do Flamengo nesta semana escancara o que há de pior no futebol brasileiro. Falta de planejamento, erro de avaliação, ausência de visão a médio e longo prazo, nenhuma ideia do que se quer como jogo e zero empatia para lidar com o homem que está atrás do profissional.

Que fique bem claro: Dorival Júnior é um excelente treinador! Um dos poucos no Brasil que tem ideias claras e bem definidas sobre todos as fases do jogo. Dorival também é um amante do treino de excelência, o que é básico e fundamental para se jogar um futebol de excelência.

Mas não dá para entendermos como normal um treinador comandar um treino à tarde (Paulo Sousa) estando já tudo alinhavado para sua saída e a chegada de um outro profissional. Isso nem de longe conspira para a vitória…

Um clube campeão não se faz apenas no jogo final. Deve-se pensar e agir como campeão desde o primeiro treino da temporada. Mais do que isso, antes mesmo do primeiro treino a diretoria deve se comportar como campeã nas ações da formatação da equipe de trabalho e tudo o que circunda a performance dentro de campo. E no Flamengo não se respira vitórias há um bom tempo…

As trocas constantes e intempestivas de técnico são apenas um reflexo da mentalidade que impera no clube. Um apego absurdo ao passado, seja pela relação mantida com Jorge Jesus, seja pelos jogadores que continuam no elenco apenas pelo que fizeram em anos anteriores e não pelo desempenho atual.

O dinheiro é fundamental no futebol. Mas só ele não basta. Conhecimento técnico e também habilidades interpessoais são necessárias em um departamento profissional de futebol. E tudo isso está faltando há um bom tempo no Flamengo…

Link do Artigo do FlaResenha

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