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Flamengo das copas só tem dez jogos, mas precisa chegar ao auge nas finais


Dorival Júnior sabia que o São Paulo de Rogério Ceni partiria para o ataque no Maracanã. Estava claro, desde o anúncio da escalação. Ou depois que a formação ultraofensiva contra o

Atlético-GO

, quase um 4-2-4 com apoio constante dos laterais, rendeu a classificação, ainda que nos pênaltis, para a final da Sul-Americana.

O Flamengo se preparou, então, para defender bem a meta de Santos e ser letal quando chegasse ao ataque. Exatamente como havia conseguido nos 3 a 1 da ida no Morumbi. O adversário finalizou 16 vezes, seis no alvo e um chute de Luciano na trave.

Mas a vaga para a final da Copa do Brasil foi confirmada ainda no primeiro tempo. Quando David Luiz, que cumpriu atuação perfeita no duelo com Calleri, acertou passe longo, Pedro fez o pivô para Everton Ribeiro servir Arrascaeta. Mobilidade, ocupação inteligente dos espaços e toque precioso do uruguaio por cima de Jandrei.

Depois foi administrar, não permitindo chances cristalinas ao time de Ceni e consolidar incríveis retrospectos contra o São Paulo e seu treinador: seis vitórias sobre os paulistas, com 18 a 3 no saldo final. Dez triunfos seguidos contra o técnico campeão brasileiro no próprio Fla em 2020.

Olhando para trás, é incrível pensar que esse Flamengo das copas que Dorival Júnior encontrou nos 7 a 1 sobre o Tolima só jogou dez partidas. Cinco pela Libertadores, cinco pela Copa do Brasil. Ou onze, se contarmos a goleada sobre o Juventude por 4 a 0 no Brasileiro.

A equipe no 4-3-1-2, que dá espaços pelos lados, mas protege bem a própria área e ataca a do oponente com movimentação constante do trio ofensivo, desde o “enganche” De Arrascaeta até a dupla

Gabigol

-Pedro, mais o auxílio luxuoso de Everton Ribeiro na criação.

Os números até aqui são impressionantes: nove vitórias e o empate no massacre sem gols sobre o Athletico no Maracanã. 23 gols marcados, média superior a dois por partida, e apenas três sofridos. Um do Tolima, outro do São Paulo e mais um do Vélez.

Vivendo contextos distintos, como a necessidade de virada em casa sobre o Galo, depois ter que decidir na Arena da Baixada contra o time de Felipão. Na Libertadores, mais tranquilidade, sempre abrindo vantagem fora e administrando no Maracanã.

Agora terá que trabalhar para chegar ao auge nas finais. O calendário aponta o Fla-Flu de domingo e o jogo contra o Internacional em casa, no dia 5 de outubro, como bons “laboratórios” no Brasileiro. Ou as duas possibilidades de utilizar os titulares até dia 12/10, quando começa a decisão do mata-mata nacional.

Pode ser em duas noites épicas de Fla-Flu no Maracanã, ou uma ida a Itaquera, que pode ser bem hostil se for a volta, valendo a taça. É preciso estar preparado.

São apenas quatro titulares em relação a 2019: Filipe Luís, Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol. É outro time, transformado na estrutura tática, diferente na fase defensiva e com nova dinâmica na frente.

É o Flamengo de Dorival Júnior, que tem que chegar pronto para fazer história.

(Estatísticas:

SofaScore

)

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