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Favoritismos #35: veja chances de vitória de cada equipe na rodada do Campeonato Brasileiro – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 31/10/2022 às 12:26:40 Palmeiras joga para confirmar o título de campeão recebendo o segundo ataque visitante mais eficaz do Brasileirão. Três dos piores mandantes vão a campo lutar por permanência da Série A O Palmeiras recebe o Fortaleza para confirmar a conquista do título do Brasileirão 2022, mas do outro lado do campo estará o segundo ataque visitante mais eficaz da competição, com um gol a cada 9,4 finalizações. Para se proteger de surpresas, o Palmeiras conta com a segunda defesa mandante mais resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 19 conclusões contrárias.

+ Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Infoesporte

Na outra ponta da tabela, Avaí, Atlético-GO e Ceará jogam em casa a possibilidade de aumentarem suas chances de permanecerem na Série A no ano que vem, mas todos eles estão entre os piores mandantes da competição e precisarão de muito empenho para alcançarem seus objetivos. Por outro lado, Coritiba e Cuiabá serão visitantes, mas enfrentam Botafogo e Juventude, equipes com problemas em casa.

+ Após queda do Juventude, Avaí fica com apenas 1% de chances de seguir na Série A do Brasileirão

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 92.252 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 3.759 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

+ Classificação do returno: São Paulo e Fluminense ganham posição e ultrapassam Corinthians, o oitavo

Espião Estatístico

Favorito >> Ceará

Em seis confrontos pela Série A de 2006 para cá com este mando, o Ceará venceu quatro, e o Fluminense, dois. Desta vez, o Fluminense leva a campo a maior eficiência visitante, com um gol a cada 8,8 tentativas. O Fluminense vive um momento de crescimento no nível de ameaça, superando um potencial de dois gols por partida, como mostra a linha preta do gráfico de xG. O Ceará é o segundo pior mandante do Brasileirão (3 V, 8 E, 6 D, 33%), com o terceiro pior ataque (16 gols) e a terceira pior defesa caseira (20 gols sofridos). Não sofreu gol em três dos 17 jogos em casa (18%), segunda pior marca defensiva caseira. O Fluminense é o quarto melhor visitante (7 V, 4 E, 6 D, 49%), com o segundo melhor ataque forasteiro (22 gols) e a oitava defesa (21 gols sofridos). Não sofreu gol em seis dos 17 jogos (35%), terceiro melhor desempenho defensivo.

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Favorito >> Botafogo

Embora o Botafogo venha encontrando dificuldades em casa, a defesa do Cuiabá vem sofrendo um nível de ameaça superior a dois gols por partida, como mostra a linha vermelha do gráfico de xG, embora seu ataque esteja em crescimento, mas com produtividade ainda abaixo a 1,5 gol por partida. O Botafogo é o terceiro pior mandante (5 V, 4 E, 8 D, 37%), com o segundo pior ataque (15 gols) e a 11ª defesa (17 gols sofridos). Não levou gol em cinco dos 17 jogos em casa (29%), 12ª marca defensiva. O Cuiabá é o quinto pior visitante (3 V, 3 E, 11 D, 24%), com o terceiro pior ataque (12 gols) e a 13ª defesa (24 gols sofridos). Não sofreu gol em dois dos 17 jogos em casa (12%), terceiro pior desempenho defensivo.

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Favorito >> São Paulo

O São Paulo é muito dominante quando recebe o Atlético-MG. Na Série A, de 2006 em diante, o São Paulo venceu nove e perdeu quatro, com dois empates. Neste ano, o São Paulo vem com a segunda maior eficiência mandante, com um gol a cada 8,0 tentativas, mas como mostra a linha preta do gráfico de xG, a produtividade do São Paulo vem caindo a menos de um gol por partida, mas é de se esperar que coloque mais energia em campo contra um rival tão tradicional. O Atlético-MG tem a sexta menor resistência visitante, com um gol sofrido a cada 9,8 conclusões, mas mostra sua força defensiva de outra forma, sendo o visitante que menos permite finalizações a mandantes (9,8). São duas equipes que já tiveram sete pênaltis marcados contra (quarta pior marca). O Atlético-MG precisará de atenção defensiva porque já foram marcados sete pênaltis a favor do São Paulo, quinta maior marca. Os contra-ataques também já beneficiaram o São Paulo com seis gols, nona marca, e o Atlético-MG já sofreu sete gols em contragolpes, terceira pior marca. O São Paulo é o oitavo mandante (8 V, 5 E, 4 D, 57%) com o quinto melhor ataque (30 gols) e a 13ª defesa caseira (18 gols sofridos). Não levou gol em cinco dos 17 jogos em casa (29%), 12ª marca. O Atlético-MG é o quarto melhor visitante (6 V, 7 E, 4 D, 49%), com o nono ataque (17 gols) e a quarta melhor defesa forasteira (17 gols sofridos). Não sofreu gol em sete dos 17 jogos (41%), segunda melhor marca defensiva.

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Favorito >> Internacional

Tem tudo para ser um grande jogo. Como mostram as linhas pretas nos gráficos de xG, os dois ataques estão em crescimento, o América-MG impondo um nível de ameaça de 1,7 gol por partida, e o Internacional, 1,9. O América-MG já teve seis pênaltis a favor, e o Internacional já teve cinco pênaltis contrários (oitava marca). Para o Internacional foram marcados nove pênaltis a favor, mas contra o América-MG foram apenas dois pênaltis contra, melhor marca. O América-MG é o 11º mandante (8 V, 3 E, 6 D, 53%), com o 13º ataque (20 gols) e a 11ª defesa caseira (17 gols sofridos). Nâo sofreu gol em seis dos 17 jogos em casa (35%), nona marca defensiva caseira. O Internacional é o terceiro melhor visitante (6 V, 8 E, 3 D, 51%), com o nono ataque (17 gols) e a segunda melhor defesa visitante (16 gols sofridos). Não levou gol em seis dos 17 jogos fora (35%), terceira melhor marca defensiva forasteira.

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Favorito >> Athletico-PR

Em dez jogos pela Série A de 2006 para cá com este mando, o Athletico-PR venceu oito e só perdeu duas. Difícil saber como estará emocionalmente o Athletico-PR após a derrota na final da Libertadores, mas seu desempenho vem em queda nas últimas sete rodadas, como mostra o gráfico de xG. O Goiás é defensivamente exposto, sofrendo um nível de ameaça superior a dois gols, mas também é o sexto visitante mais resistente a finalizações, com um gol sofrido a cada 19,1 conclusões contrárias. O Goiás precisará de cuidados defensivos extras porque já foram marcados oito pênaltis contra a equipe, pior marca, e a favor do Athletico-PR teve dez penais a favor, segunda maior marca. O Athletico-PR é o quinto melhor mandante (9 V, 6 E, 2 D, 65%), com o oitavo ataque (25 gols) e a oitava defesa caseira (15 gols sofridos). Não sofreu gol em sete dos 17 jogos como mandante (41%), sexta marca defensiva caseira. O Goiás é o décimo visitante (5 V, 5 E, 7 D, 39%), com o sexto ataque (18 gols) e a 14ª defesa forasteira (25 gols sofridos). Não sofreu gol em 3 dos 17 jogos fora (18%), 12ª marca defensiva.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Empate

Um raríssimo momento em que prevemos um empate. É um jogo fundamental para o Coritiba, sua chance de vencer pela primeira vez fora de casa para conquistar três pontos essenciais em sua árdua luta para se manter na Série A em 2023. Jogo difícil porque as duas defesas sofrem níveis de ameaça muito grande, como mostram as linhas vermelhas dos gráficos de xG. O Juventude já caiu para a Série B. O Coritiba é a equipe que mais finalizou em contra-ataques (83), com sete gols marcados assim, quinta maior marca, e o Juventude sete gols assim, terceira pior marca. Já o Coritiba sofreu nove gols em contragolpes, segunda pior marca, mas o Juventude tem apenas três gols assim. O Juventude é o pior mandante do Brasileirão (2 V, 8 E, 7 D, 27%), com o terceiro pior ataque (16 gols) e a pior defesa mandante (24 gols sofridos). Não levou gol em três dos 17 jogos fora (18%), segunda pior marca defensiva caseira. O Coritiba é o pior visitante (0 V, 2 E, 15 D, com o terceiro pior ataque (12 gols) e a pior defesa (42 gols sofridos). Sofreu gol em todos os jogos fora de casa.

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Favorito >> Atlético-GO

Duas defesas que têm sofrido nível de ameaça de muito próximo de 1,5 gol por partida, mas como mostram as linhas vermelhas dos gráficos de xG, a do Atlético-GO vem recuperando seu desempenho, enquanto a do Santos está em queda, enquanto no ataque o Santos mostra evolução positiva. O gráfico de idades mostra como o Santos também vem usando jogadores em média muito mais jovens na equipe titular. O Atlético-GO é o quarto pior mandante (6 V, 4 E, 7 D, 43%), com o 14º ataque (19 gols) e a quarta pior defesa caseira (19 gols sofridos). Não sofreu gol em dois dos 17 jogos em casa (12%), pior marca defensiva caseira. O Santos é o 14º visitante (3 V, 6 E, 8 D, 29%), com o 15º ataque (13 gols) e a quarta melhor defesa forasteira (17 gols sofridos). Não sofreu gol em cinco dos 17 jogos fora (29%), quinta melhor marca defensiva.

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Favorito >> Bragantino

Fica mais evidente a baixa idade do time titular do Bragantino (24 anos na rodada passada) quando enfrenta um time como o do Avaí (30,6 anos), diferença superior a seis aos e meio. Após uma queda acentuada, a defesa do Bragantino vem mostrando melhora, permitindo aos adversários um nível de ameaça de 1,1 gol por partida, enquanto a defesa do Avaí sofre mais que o dobro (nível de ameaça de 2,5 gols). O Avaí é o quarto pior mandante (6 V, 4 E, 7 D, 57%), com o 12º ataque (21 gols) e a segunda pior defesa caseira (24 gols sofridos). Não levou gol em três dos 17 jogos em casa (18%), segunda pior marca defensiva. O Bragantino é o quinto pior visitante (2 V, 6 E, 9 D, 24%), com o sexto melhor ataque visitante (18 gols) e a quinta pior defesa (29 gols sofridos). Não levou gol em três dos 17 jogos fora (18%), 12ª marca.

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Favorito >> Flamengo

A torcida vai para o jogo para fazer a festa pela conquista da Libertadores. Difícil saber como e se isso afetará o desempenho do time em campo. De qualquer modo, em 15 jogos pela Série A com este mando de 2006 para cá, foram dez vitórias do Flamengo e duas do Corinthians. Como mostram as linhas pretas dos gráficos de xG, o Flamengo vem produzindo no ataque praticamente o dobro do nível de ameaça do Corinthians (2,21 x 1,15). Potencialmente, o Corinthians ainda vem sofrendo continuada queda na defesa, como mostra a linha vermelha de xG, com risco de 1,5 gol por partida. O Corinthians está com a 13ª O Flamengo é o quarto melhor mandante do Brasileirão (11 V, 3 E, 3 D, 71%), com o melhor ataque caseiro (35 gols) e a segunda melhor defesa (11 gols sofridos). Não sofreu gol em nove dos 17 jogos em casa (53%), segunda melhor marca defensiva. O Corinthians é o oitavo visitante (5 V, 6 E, 6 D, 41%), com o 11º ataque visitante (16 gols) e a 11ª defesa (22 gols sofridos). Não sofreu gol em quatro dos 17 jogos fora (24%), nona marca.

Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

Em campo, a chance de o Palmeiras confirmar a conquista do título de campeão do Brasileirão. Basta vencer. Do outro lado, o Fortaleza está com a segunda maior eficiência ofensiva visitante, com um gol a cada 9,4 tentativas e média de 10,5 chances por jogo. Mas o Palmeiras tem a seu lado a segunda maior resistência defensiva mandante, com um gol sofrido a cada 19 conclusões contrárias, mas média 10,1 finalizações sofridas por jogo. No ataque, o Palmeiras está com um nível de ameçada de 2,7 gols por partida, como mostra a linha preta do gráfico de xG, oferecendo aos adversários chance de 0,6 gol por jogo. O Palmeiras é o segundo melhor mandante (11 V, 4 E, 2 D, 73%), com o terceiro melhor ataque (33 gols), e a segunda melhor defesa caseira (11 gols sofridos). Não sofreu gol em dez dos 17 jogos em casa (59%), melhor marca defensiva. O Fortaleza é o sétimo visitante (7 V, 2 E, 8 D, 45%), com o quinto ataque (20 gols) e a 11ª defesa (22 gols sofridos). Não sofreu gol em cinco dos 17 jogos fora (29%), quinta marca defensiva.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2022 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 92.252 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.759 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Leonardo Martins, Roberto Maleson e Valmir Storti.

Fonte:

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Link do Artigo do FalandodeFlamengo

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