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Favoritismos #3: veja chances de vitória de cada equipe na rodada do Campeonato Brasileiro


Com o atacante Hulk cheio de vontade de fazer gol para homenagear a família após dois jogos fora para ver o nascimento da filha Zaya, o

Atlético-MG

é disparado o maior favorito da rodada. Recebe o

Coritiba

, que vem de uma vitória e uma derrota. Campeão de 2021, o

Atlético-MG

tem boas chances de tomar a liderança da classificação, já que o

Corinthians

tem um clássico duríssimo contra o mandante

Palmeiras

.



+ Veja a tabela do Campeonato Brasileiro

O

Corinthians

tem a seu favor ter descansado durante a semana e focado na preparação para enfrentar seu grande rival enquanto o

Palmeiras

teve um jogo muito desgastante contra o

Flamengo

, no Rio de Janeiro. Ainda assim, de 2006 para cá, em 14 confrontos pela Série A com este mando, o

Palmeiras

venceu seis, e o

Corinthians

apenas dois.

Na torcida para que os rivais todos fiquem no empate, o

Flamengo

é considerado favorito contra o

Athletico-PR

, em Curitiba, mas a equipe paranaense costuma ser impiedosa quando mandante nesse confronto pela Série A: só perdeu um de 15 jogos de 2006 para cá e venceu oito.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico
2 de 10 *Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Jogo com altíssima probabilidade de gol dos dois lados a partir de bolas aéreas, mais ainda para o

São Paulo

: sem contar pênaltis e faltas diretas, o

Bragantino

fez oito dos últimos dez gols (e 18 dos últimos 22!) a partir de bolas altas, e o

São Paulo

, nada menos que todos os seus últimos 12 gols dessa forma. O potencial do

São Paulo

é maior porque o

Bragantino

sofreu a partir de bolas altas oito dos últimos dez gols, enquanto o

São Paulo

só sofreu quatro dos últimos dez dessa forma.

 — Foto: Espião Estatístico
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— Foto: Espião Estatístico

É jogo para gol a partir de troca de passes rasteiros porque foi assim que o

Athletico-PR

fez seis dos últimos dez gols, e o

Flamengo

, sete, sempre sem contar pênaltis e faltas diretas. Mas o

Athletico-PR

sofreu só três dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, o que significa que levou sete pelo alto, então, o

Flamengo

pode acabar se beneficiando do jogo aéreo, o que já aconteceu no empate com o

Atlético-GO

, de características defensivas semelhantes em relação à dificuldade para controlar seu espaço aéreo. O

Flamengo

sofreu seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, uma esperança para o tipo de jogo do

Athletico-PR

.

 — Foto: Espião Estatístico
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— Foto: Espião Estatístico

Esta é uma partida em que as duas equipes fazem e sofrem predominantemente gols em jogadas rasteiras: o

Fluminense

fez e sofreu seis dos últimos dez por baixo, e o

Internacional

fez sete e sofreu seis dessa forma. O

Fluminense

é a equipe que menos cartões amarelos recebeu até aqui (dois), e o Inter, o segundo mais punido (nove). Uma curiosidade é que a equipe carioca tem a terceira maior média de finalizações por partida (17,0), mas só conseguiu um gol e foi contra. Seus jogadores ainda não marcaram, enquanto os do Inter já fizeram dois, um a cada 11,5 tentativas. Um embate e tanto porque contra

Santos

e

Cuiabá

o

Fluminense

sofreu em média 3,5 finalizações por jogo, mas são dois clubes com problemas para criar jogadas ofensivas. A média de finalizações por jogo do

Internacional

é a 12ª neste início de competição.

 — Foto: Espião Estatístico
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— Foto: Espião Estatístico

O

Palmeiras

atual é uma equipe que tem dificuldade para colocar em prática suas velozes transições ao ataque: é apenas a 13ª entre as 20 equipes em média de finalizações em contra-ataques. Um dos motivos é o fato de ser a que mais sofre faltas em seu campo de defesa. É a segunda equipe que mais carregou adversários com cartões amarelos por matarem contra-ataques (quatro até aqui). Disputou um jogo a mais, verdade, mas seus adversários podiam não ter levado nenhum cartão por esse motivo, como quem enfrentou

Botafogo

e

Fluminense

. O

Corinthians

é que vem surpreendendo nos contra-ataques: fez três finalizações assim e marcou dois gols. O jogo tem potencial para gol aéreo do

Palmeiras

, que marcou dessa forma sete dos últimos dez gols, sem contar pênaltis e jogadas aéreas. O

Corinthians

leva metade pelo alto e metade por baixo e fez sete dos últimos dez em jogadas rasteiras. O

Palmeiras

leva metade pelo alto e por baixo.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico
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*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Em dez jogos pela Série A de 2006 em diante com este mando, foram nove vitórias mineiras e uma paranaense (em 2014). Do lado do

Atlético-MG

é bem maior a probabilidade de gol em trocas de passes rasteiros, pois sem contar pênaltis e faltas diretas, a equipe mineira fez seis dos últimos dez gols dessa forma, e o

Coritiba

sofreu nada menos que nove dos últimos dez em jogadas assim. A extraordinária defesa do

Atlético-MG

, que só levou nove gols em 20 jogos na temporada (média 0,45) tem nas bolas altas um ponto sensível, já que levou seis gols a partir de jogadas aéreas e só três rasteiros, porém, o

Coritiba

só fez quatro dos últimos dez gols pelo alto. Embora nos últimos sete jogos como visitante o

Coritiba

só não tenha feito gol em um, enfrentou adversários de nível técnico muito inferior ao da equipe mineira, principalmente no Paranaense e duas primeiras fases da Copa do Brasil.

 — Foto: Espião Estatístico
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— Foto: Espião Estatístico

O

América-MG

venceu dois de quatro jogos como visitante contra o

Santos

de 2006 para cá pela Série A e vai colocar à prova a aparente melhora defensiva do

Santos

no controle de seu espaço aéreo: sem contar pênaltis e faltas diretas, a equipe mineira fez seis dos últimos dez gols a partir de bolas altas, mas o

Santos

sofreu quatro dos últimos dez assim. Só que a influência aérea nos gols sofridos pelo

Santos

caiu porque sua equipe passou a sofrer mais gols de bolas rasteiras: é a segunda defesa mais vazada da temporada (média 1,32 gol sofrido por partida). Até aqui, levou gol em todos os oito jogos como mandante. É de se esperar o

Santos

atacando com bolas rasteiras. Neste início de Brasileirão é o time que mais carregou adversários com cartões amarelos por matarem suas tentativas de contra-ataque: foram cinco até aqui. Ainda assim, o

Santos

fez duas finalizações em contra-ataques e marcou um gol. O

Santos

fez e o

América-MG

sofreu seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras.

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— Foto: Espião Estatístico

Outra partida com altíssimo potencial para gol a partir de jogadas aéreas para os dois lados: sem contar pênaltis e faltas diretas, tanto

Juventude

quanto

Cuiabá

marcaram seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e para reforçar esse potencial, o

Juventude

sofreu assim oito dos últimos dez gols, e o

Cuiabá

, sete. O

Cuiabá

é a equipe que menos troca passes neste início de Brasileirão e a que menos finaliza (média de 6,0 por jogo). Uma curiosidade: até aqui, os adversários vêm dando liberdade para a equipe avançar pela esquerda: o

Cuiabá

praticamente não sofre falta na esquerda de seu ataque, mas é exatamente por esse lado, direita da defesa, que o

Juventude

faz o dobro de faltas.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico
9 de 10 *Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Duas equipes que buscam o gol em jogadas rasteiras: sem contar pênaltis e faltas diretas, o

Atlético-GO

fez oito, e o

Botafogo

, seis dos últimos dez gols em trocas de passes. Tende a ser um problema para o

Botafogo

porque o a equipe goiana só levou por baixo dois dos últimos dez gols, enquanto o time carioca leva metade dos gol a partir de jogadas aéreas e metade em rasteiras.

 — Foto: Espião Estatístico
10 de 10 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Há uma diferença básica entre as duas equipes quando analisados os desempenhos das duas primeiras rodadas: o

Avaí

é a segunda equipe que menos finalizações sofreu (média 7,5), e o Goiás é o segundo que mais permitiu conclusões aos rivais (média 19,0). O

Avaí

enfrentou

América-MG

e

Corinthians

; o Goiás,

Coritiba

e

Palmeiras

. Só que o

Avaí

levou um gol a cada 5,0 finalizações sofridas, enquanto o Goiás levou um gol a cada 9,5. O

Avaí

vem com média de 13,0 finalizações feitas por partida (décima marca), e o Goiás, com 8,0 (segunda menor média ofensiva). O

Avaí

fez e sofreu seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, enquanto o Goiás faz metade por baixo e metade pelo alto e sofreu em trocas de passes rasteiros apenas quatro dos últimos dez gols.


Fortaleza

x Ceará >> Adiado para 1º de junho

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2022 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 83.948 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.440 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresentará também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Felipe Tavares, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Mateus Pinheiro, Roberto Maleson e Valmir Storti.

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