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Favoritismos #24: veja chances de vitória de cada equipe na rodada do Campeonato Brasileiro


O

Internacional

é o maior favorito da rodada #24 da Série A do Brasileirão com probabilidade de vitória de 51% . Consequentemente, o

Juventude

é a grande zebra, com 25% de chances de vitória. A rodada tem três visitantes como favoritos, sendo o

Flamengo

o de maor potencial, 45% contra o

Botafogo

.



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 — Foto: Espião Estatístico
1 de 11 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 89.412 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.649 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).



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O

Goiás

é o 12º mandante do Brasileirão (4 V, 5 E, 2 D, 52%), e o

Atlético-GO

, o terceiro pior visitante (1 V, 4 E, 6 D, 21%), mas no clássico deve consumir energia extra, que estaria guardada para o

São Paulo

, na Sul-Americana. O jogo será na Serrinha. O

Goiás

vai precisar de cuidado com os contra-ataques porque já levou seis gols assim no Brasileirão (quarta pior marca defensiva), sendo o segundo time que mais sofreu finalizações em contra-golpes (51). O

Atlético-GO

é o segundo time que mais fez gols assim, seis. O

Goiás

tem a sexta eficiência mandante, um gol a cada 9,1 finalizações, e a defesa do

Atlético-GO

é a segunda visitante menos resistente a ameaças, com um gol sofrido a cada 8,1 conclusões contrárias, mas de novo, deve colocar mais energia em campo. No ataque, o

Atlético-GO

é o quarto visitante menos eficiente, com um gol a cada 15 conclusões, mas média de 10,9 por jogo. O

Goiás

é o segundo mandante que mais sofre finalizações (18,5), com a quinta maior resistência, um gol sofrido a cada 13,1 finalizações contrárias..

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico
3 de 11 *Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

O

Coritiba

é o 11º mandante (6 V, 2 E, 4 D, 56%), e o

Avaí

, o segundo pior visitante (1 V, 2 E, 8 D, 15%). Até aqui, foram marcados quatro pênaltis contra o

Coritiba

, 12ª marca, mas como a favor do

Avaí

já foram 11, é sempre necessária atenção redobrada. Contra o

Avaí

foram seis, e a favor do

Coritiba

, dois. O

Coritiba

é o sexto mandante que menos finaliza (13,6), com a 12ª eficiência, um gol a cada 10,9 tentativas. O

Avaí

é o terceiro visitante que mais sofre finalizações (18,4), com a 12 ª resistência a elas, um gol sofrido a cada 10,1 conclusões contrárias. No ataque, o

Avaí

é o terceiro visitante que menos finaliza (9,5), com a segunda pior eficiência, um gol a cada 17,5 tentativas. O

Coritiba

é o quarto mandante que mais sofre finalizações (13,3), com a nona resistência, um gol sofrido a cada 13,3 conclusões contrárias. .

 — Foto: Espião Estatístico
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O

Fluminense

é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (8 V, 1 E, 3 D, 69%), e o

Palmeiras

, o melhor visitante (7 V, 4 E, 0 D, 76%). O

Palmeiras

não levou gol em sete dos 11 jogos fora de casa (64%), melhor desempenho defensivo forasteiro. O

Fluminense

não levou gol em quatro dos 12 jogos como mandante (33%), 11ª marca mandante. Em toda a competição, no agregado dos mandos, o

Fluminense

é o time mais eficaz do Brasileirão: faz um gol a cada 8,3 tentativas, com média de 13 finalizações por jogo (11ª média). O

Palmeiras

é a equipe que mais finaliza, com média de 17 finalizações por jogo e faz um gol a cada 10,5 tentativas, oitava eficiência no agregado dos mandos. Em casa, o

Fluminense

está com uma eficiência ainda maior, um gol a cada 7,8 tentativas, terceira maior, e média de 15,7 conclusões por partida, sexta maior. Tem tudo para ser intenso porque o

Palmeiras

é o segundo visitante que menos permite finalizações a mandantes (11,9) e ainda tem a maior resistência forasteira a elas, um gol sofrido a cada 26,2 conclusões contrárias. No ataque, o

Palmeiras

é o visitante que mais finaliza (média 15,2) e tem a nona eficiência, um gol a cada 11,9 tentativas. O indicador mais preocupante para a torcida do

Fluminense

é a resistência a finalizações contra: o

Fluminense

tem a terceira menor entre os mandantes, um gol sofrido a cada 8,7 conclusões contrárias, um problemaço contra um visitante que finaliza muito. No entanto, como busca manter a posse de bola, o

Fluminense

é até aqui o terceiro mandante que menos sofreu finalizações (9,3 por partida).O

Palmeiras

precisará de muita atenção no ataque com os impedimentos porque é a equipe mais flagrada neles (49), e a defesa do

Fluminense

é a terceira que mais deixou adversários em impedimento, 51 marcados. São duas equipes que estão chegando ao gol principalmente em trocas de passes rasteiros: o

Fluminense

fez assim seis dos últimos dez gols, e o

Palmeiras

, nove dos últimos dez. O

Fluminense

sofreu dessa forma seis dos últimos dez gols, mas o

Palmeiras

levou quatro dos últimos dez em jogadas rasteiras.

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O Ceará é o segundo pior mandante do Brasileirão (2 V, 5 E, 4 D, 33%), e o

Athletico-PR

, o quinto melhor visitante (5 V, 1 E, 6 D, 44%). O Ceará já teve seis pênaltis contra, segunda pior marca, e o

Athletico-PR

, nove a favor, segunda maior marca. O Ceará é o quinto mandante que menos finalizou (13), com um gol por jogo ou um a cada 13 tentativas. O

Athletico-PR

é o quarto visitante que mais sofre finalizações (17,3), com a nona resistência a elas, um gol sofrido a cada 10,9 conclusões contrárias. O

Athletico-PR

tem a quarta maior eficiência visitante, com um gol a cada 11,1 tentativas e a nona média forasteira de finalizações (11,1) ou um gol por jogo. O Ceará é o quinto mandante que mais sofre finalizações (12,8), com a sexta menor resistência a elas, um gol sofrido a cada 10,8 conclusões contrárias.

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O

América-MG

é o oitavo mandante (6 V, 2 E, 3 D, 61%), e o

Atlético-MG

, o segundo melhor visitante (4 V, 5 E, 2 D, 52%). Duas equipes com mais gols sofridos em contra-ataques (sete), mas que fizeram poucos gols assim (3 a 2 para o

Atlético-MG

). O

América-MG

é o sétimo mandante em finalizações (15,3), com a 13ª eficiência, um gol a cada 12,9 tentativas. O

Atlético-MG

é o forasteiro que menos permite finalizações a mandantes (10,8), com a sexta menor resistência a elas, um gol sofrido a cada 9,2 conclusões contrárias. No ataque, o

Atlético-MG

é o segundo visitante que mais finaliza (14,7), com a 12ª eficiência, um gol a cada 13,5 arremates, e a 12ª eficiência, um gol a cada 13,5 chances. O

América-MG

é o 14º mandante (11,8), com a décima resistência a elas, um gol sofrido a cada 13,0 conclusões contrárias.

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O

Fortaleza

é isolado a melhor equipe do returno, com quatro vitórias em quatro jogos. O

São Paulo

é o décimo mandante na classificação geral (5 V, 4 E, 2 D, 58%), e o

Fortaleza

, o décimo visitante (4 V, 0 E, 7 D, 36%). O

São Paulo

é o quarto mandante mais eficaz do Brasileirão, um gol a cada 8,1 tentativas, e média de 14,7 finalizações, nona marca. O

Fortaleza

é o quarto visitante menos resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 8,9 conclusões contrárias, apesar de ser o terceiro forasteiro que menos sofre finalizações (12,2). No ataque, o

Fortaleza

é o segundo visitante mais eficaz, um gol a cada 9,2 tentativas e a 13ª média de finalizações (10,8). O

São Paulo

é o nono mandante em finalizações sofridas (10,6), com a quarta menor eficiência, um gol a cada 9 conclusões contrárias.

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8 de 11 — Foto: Espião Estatístico

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O

Botafogo

é o terceiro pior mandante do Brasileirão (3 V, 3 E, 5 D, 36%), e o

Flamengo

, o sexto melhor visitante (4 V, 3 E, 5 D, 42%). O

Botafogo

tem a 14ª média caseira de finalizações (13,6), mas com a quarta pior eficiência, um gol a cada 15 tentativas. O

Flamengo

fora de casa tem a sexta menor média de finalizações sofridas (12,8), com a oitava resistência, um gol sofrido a cada 11 conclusões contrárias. No ataque, o

Flamengo

é o sétimo visitante em finalizações (12,2), com a quinta maior eficiêcia, um gol a cada 11,2 tentativas. O

Botafogo

é o décimo mandante em finalizações sofridas (11), com a 14ª resistência, com um gol sofrido por partida ou um gol sofrido a cada 11 conclusões contrárias. Os contragolpes têm potencial para desequilibrar a partida: o

Botafogo

já levou seis gols assim no Brasileirão (três quando mandante), e só três times levaram mais desses gols. Já o

Flamengo

fez seis gols em contra-ataques, segunda maior marca do Brasileirão (dois quando visitante).

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O

Cuiabá

é o sexto pior mandante do Brasileirão (3 V, 5 E, 3 D, 42%), e o

Santos

, o 11º visitante (2 V, 5 E, 4 D, 33%). O contra-ataque tem potencial para dar trabalho ao

Cuiabá

, que levou cinco gols dessa forma, 13ª marca defensiva, e o

Santos

marcou seis gols assim, segunda melhor marca. O

Cuiabá

é o quarto mandante que menos finaliza (12,6), com a terceira menor eficiência, um gol a cada 17,4 tentativas. O

Santos

tem a segunda maior resistência forasteira, um gol sofrido a cada 18 conclusões contrárias, com a 11ª média de finalizações sofridas (14,7). No ataque, o

Santos

é o 14º visitante em finalizações (10,7), com a 14ª eficiência forasteira, um gol a cada 14,8 tentativas. O

Cuiabá

é o quarto mandante que menos permite finalizações a visitantes (9,7), com a quinta maior resistência a elas, um gol sofrido a cada 17,8 conclusões contrárias.

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O

Internacional

é o quarto melhor mandante (6 V, 4 E, 1 D, 67%), e o

Juventude

, o terceiro pior visitante (1 V, 4 E, 6 D, 21%). Os contra-ataques têm potencial a favor do

Internacional

, que fez sete gols desse modo, maior marca, e o

Juventude

já levou seis gols assim, quarta pior marca defensiva. O

Internacional

tem o ataque mandante mais eficaz, um gol a cada 6,8 conclusões, e a 11ª média de finalizações (14,2). O

Juventude

é o visitante que mais sofre finalizações (19,4), um problemaço contra um mandante tão eficaz, com a décima resistência a elas, um gol sofrido a cada 10,7 conclusões contrárias. No ataque, o

Juventude

é o sexto visitante mais eficaz, um gol a cada 11,5 chances, mas também o forasteiro que menos finaliza (8,4). O

Internacional

é o 12º mandante em finalizações sofridas (11,5), com a 13ª resistência caseira, um gol por jogo ou um gol sofrido a cada 11,5 conclusões contrárias.

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11 de 11 — Foto: Espião Estatístico

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O

Corinthians

é o mandante que menos finaliza no Brasileirão (10,9), com a nona eficiência, um gol a cada 10,0 tentativas. O

Bragantino

tem a quinta menor resistência visitante a finalizações, um gol sofrido a cada 9,1 conclusões contrária, e a 12ª média de finalizações sofridas (14,8). No ataque, o

Bragantino

é o terceiro visitante que mais finaliza (14), com a sétima eficiência, um gol a cada 11,8 chances. O

Corinthians

tem a maior resistência defensiva mandante, um gol sofrido a cada 37,7 conclusões contrárias, e a sexta média de finalizações sofridas por jogo (10,3).

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2022 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 89.412 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.649 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Leonardo Martins, Roberto Maleson e Valmir Storti.

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