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Ex-Flamengo deu forte recado em preleção antes de pancadaria contra Vélez em 95 e diz não se arrepender: ‘Metemos a porrada. No campo e na mão’


Ex-treinador do Flamengo em 1995, Apolinho falou em entrevista exclusiva ao

ESPN.com.br

O


Flamengo


inicia a caminhada em busca de mais uma final de


Conmebol Libertadores


nesta quarta-feira (30), às 21h30, com transmissão pela ESPN no Star+. E o adversário será o


Vélez Sarsfield


, velho conhecido do

Rubro-Negro

e que protagonizou um episódio lamentável em 1995.

Na


Supercopa da Libertadores


, brasileiros e argentinos se enfrentaram em duas oportunidades. Na Argentina, vitória carioca por

3 a 2

, de virada. No Brasil, novo triunfo flamenguista e confusão generalizada entre

Zandoná e Edmundo

.

Em entrevista ao



ESPN.com.br

,

Apolinho

, famoso radialista e técnico do Flamengo em 1995, revelou que a troca de farpas entre os dois começou ainda no Estádio José Amalfitani, palco da partida desta quarta-feira, e detalhou as agressões que levaram à pancadaria entre os times.

“A confusão começou lá em Buenos Aires. Zandona e Edmundo começaram a confusão lá. Esses jogos casados continuam. A rixa vem junto. Em Uberlândia os dois começaram a se estranhar. De repente, o

Zandoná deu uma cotovelada no Edmundo, e aí começou a sangra a boca. O Edmundo passou a mão, viu o sangue e passou no rosto do Zandoná. Aí ele virou de costas. Esse foi o erro dele. O Zandoná deu um soco no pé do ouvido dele

. Ele começou a ouvir Waldick Soriano cantando ‘Não sou cachorro não’, sino de igreja e caiu duro”, contou Apolinho.

‘Se tiver pancadaria, todo mundo tem que brigar’

Já no vestiário, o ex-treinador revelou que, em jogos mais quentes, fazia a preleção já alertando para a possibilidade de confusão. Contra o Vélez, por conta do confronto na Argentina, Apolinho fez o alerta, que foi quase como uma ‘previsão’, e afirmou:

se um brigar, todos ajudam

.

“Eu sempre fazia essa preleção. ‘Nós vamos jogar futebol. Nós temos time para jogar futebol. Mas,

se tiver pancadaria, se tiver briga, todo mundo tem que brigar. Os 11 do campo, o banco, massagista, roupeiro. Quem tiver ali tem que entrar na porrada, e eu vou junto

. Todo mundo. Se brigar todo mundo, o juiz se confunde, não sabe o que vai fazer. Vai expulsar todo mundo? Se tiver briga, tem que brigar todo mundo’. E nunca aconteceu, só nesse dia.”

“Eu tive que entrar na briga. Se ver a imagem, eu corro para não chegar, mas corro. Eu tinha o Arthur Bernardes e o PC Gusmão que trabalhavam comigo, eram parrudões. Falei: ‘

Corram do meu lado, vou ter que entrar na briga, vou dar um tapa e vocês me ajudam depois’

. E assim foi feito. Dez minutos de porrada. Polícia entrou e eu falei: ‘Lá na Argentina a polícia joga com eles e dá porrada na gente. Quero ver o que vocês vão fazer aqui’. E aí conseguiram apartar. Foi um negócio que acabou sendo inesquecível, todos falam até hoje, embora não seja isso que tenha que se consagrar no futebol”, completou o ex-treinador, antes de relembrar a atitude de Romário para defender o companheiro Edmundo.



Romário deu uma voadora, com os dois pés no peito do cara lá. Baixinho não era brincadeira não, era tinhoso

”, brincou Apolinho.

‘Eu também não me arrependo de nada não. Metemos a porrada neles’

Em 2016, em entrevista ao

UOL

, Zandoná revelou não se arrepender da agressão a Edmundo e afirmou que, casou tivesse outra oportunidade, não faria diferente. Se o argentino não se redime, Apolinho muito menos.

Sobre o confronto atual, o ex-treinador também deixou seu palpite: o Flamengo avança sem grandes dificuldades.



Zandoná diz que não se arrepende. Eu também não me arrependo de nada não. Metemos a porrada neles. No campo, 6 a 2, e na mão

”, disparou.

“Eu acho que o Flamengo é mega favorito. Porque esse time do Vélez é muito inferior ao que eu enfrentei que tinha sido campeão do mundo. Tem nem comparação. O do Flamengo também não tem comparação. É bem melhor que o meu time.

Acho que o Flamengo ganha esse jogo tranquilamente

. A não ser que, o futebol tem essas coisas. É apaixonante porque nem sempre o melhor vence. Mas o Flamengo é bem melhor que o Vélez”, finalizou.

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