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Everton tenta se adaptar a novo papel no Fla e vê sombra crescer na seleção


Lateral-esquerdo em seu início no

Corinthians

, Everton Ribeiro virou protagonista no

futebol

brasileiro quando descobriu o lado inverso do campo. Um dos capitães do

Flamengo

, o camisa 7 volta às origens com Paulo Sousa, que tem utilizado o jogador pela canhota. Com o “pé trocado”, o rubro-negro, que já não viveu grande momento na temporada passada, perdeu força para cair pelo meio e ainda luta para se readaptar ao novo papel no time.

No esquema de português, a direita tem sido ocupada preferencialmente por Rodinei e Matheuznho, jogadores de pulmão e profundidade. Fã de Everton, o português insiste neste novo posicionamento por entender que não pode prescindir de Ribeiro entre os 11.

“Ele está habituado a jogar no outro corredor. Gosto de ver os melhores em campo, e Everton Ribeiro para mim é extraordinário, é mais “combinativo”. Tem mais dificuldades de alta intensidade, sabemos disso. Mas sabemos que ele pode nos ajudar também como meia”, disse o treinador.

Everton, é claro, ainda mostra algum desconforto com sua posição em campo, mas não deixa a peteca cair. Um dos líderes do elenco, o atleta vive dias decisivos de olho em sua primeira Copa do Mundo e tem consciência de que o desafio é redobrado. Na pré-lista dos convocados da convocação de sexta-feira (11), o atleta sabe que os olhares de Tite estão voltados para ele.

Nome frequente nas listas recentes do treinador gaúcho, Everton é visto pela comissão técnica da seleção brasileira como um “externo flutuador pela direita”, segundo definição de Tite. Apesar desta mudança tática no Fla, o comandante do Brasil não pretende usá-lo tão longe daquele setor e tem bem mapeadas as características do rubro-negro, ainda que ele desempenhe função diferente no momento.

A concorrência, no entanto, cresce e torna a vida do atleta do Fla ainda mais complexa por uma vaga no Mundial do Qatar. Ao longo das Eliminatórias, Everton sempre fez parte da lista de articuladores. Na movimentação, uma peça posicionada pela ponta/meia direita, fazendo uma “flutuação” para o meio, como Tite gosta de dizer. Foi assim que Ribeiro resolveu um complicado jogo contra o Chile, em Santiago, entrando no segundo tempo e fazendo o gol da vitória por 1 a 0.

O modelo de jogo adotado pela seleção atualmente já prevê alguém diferente de Ribeiro pela esquerda. Antes, Paquetá era responsável por essa faixa de campo. Agora, a bola está com Vini Jr. No time titular, pela faixa direita, Tite deu espaço para o desenvolvimento de Raphinha, que — assim como Éverton — é canhoto.

O jogador do Flamengo atualmente também tem espaço ameaçado pelo desejo de Tite de consolidar Coutinho. Outra sombra real é o desempenho crescente de Raphael Veiga, do Palmeiras, que tem sido observado de forma bem próxima e deve aparecer na lista para os jogos contra Chile e Bolívia. Seja do lado que for, o desafio será dos grandes para o rubro-negro.

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