Mais um especulado no Flamengo definiu sua nova casa. Após Jorge Jesus rumar à Turquia, foi a vez de Carlos Carvalhal se acertar com o Al Wahda, dos Emirados Árabes. O clube fez o anúncio oficial nas redes sociais nesta quarta-feira (01) e desejou as boas-vindas ao português. Assim, deu um banho de água fria nos rubro-negros que queriam vê-lo a frente do Mais Querido.

O treinador deixou o SC Braga ao fim da última temporada europeia e estava em busca de novos ares. No entanto, o português por pouco não adiantou a saída do clube ainda em dezembro. Na época, o Flamengo estava em busca de um novo treinador e se interessou por Carlos Carvalhal antes de fechar com Paulo Sousa.

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Entretanto, segundo o próprio treinador, os dirigentes rubro-negros optaram por não pagar a multa de Carlos Carvalhal para conseguir a liberação junto ao SC Braga. Vale lembrar que a cláusula a ser paga aos portugueses era de 10 milhões de euros, mas havia rumores que o presidente braguista aceitaria negociar o valor. Além disso, o Atlético-MG também se interessou pelo técnico e até cogitou pagar a multa, mas não houve interesse de Carvalhal no projeto mineiro.

“Flamengo veio a Portugal, mas não havia disposição de pagar, no Brasil não há essa cultura. Percebi cedo que não iria evoluir. Depois apareceu o Atlético-MG, algo real, mas em função do compromisso que tinha com Braga nem sequer vacilei. É possível que possa ir para o Brasil no futuro, sinto crédito dos torcedores e de vários clubes que me procuraram. Tenho uma imagem positiva no país e há alguma expectativa em relação ao que poderia fazer lá”, disse Carvalhal.

Carlos Carvalhal já esteve duas vezes na mira do Flamengo

No entanto, essa não foi a primeira vez que os caminhos de Carvalhal e Flamengo se cruzaram. Se em dezembro a conversa não foi para frente, em 2020 o acordo só não saiu devido à pandemia. Logo após a saída de Jorge Jesus, o técnico português negociou com dirigentes rubro-negros e se mostrou encantada com o projeto do clube. Entretanto, segundo o próprio Carvalhal, o vírus da Covid-19 foi o que evitou o match.

“Eu estive muito perto de ir para um dos melhores clubes do mundo, o Flamengo, no Brasil. Clube inacreditável, bom contrato. Mas, com o coronavírus, (minha família e eu) acreditamos que não era o momento certo de viajar em aeroportos ou da minha família ficar indo e voltando. Tive que telefonar aos dirigentes do Flamengo e dizer que não podia ir. Eles não acreditavam. Meus amigos me chamaram de louco”, revelou.

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