Gabriel Barbosa, atacante do
Flamengo
, prestou depoimento na tarde desta sexta-feira, no inquérito do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) que apura a acusação de injúria racial por parte de torcedor do Fluminense no Fla-Flu da quarta rodada do Campeonato Carioca, no dia 6 deste mês.
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Por meio de videoconferência, o atacante confirmou que ouviu gritos de “macaco” vindos da torcida do Fluminense, mas disse que não conseguiu identificar o autor das ofensas. Também participaram da chamada André Valentim, procurador-geral do TJD-RJ, Rafael Fernandes Lira, auditor processante do inquérito, e os advogados do Fluminense.
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Gabigol, do Flamengo, em ação contra o Fluminense — Foto: André Durão
Gabigol, do Flamengo, em ação contra o Fluminense — Foto: André Durão
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Gabriel reforçou que a ofensa ocorreu no intervalo da partida realizada no Estádio Nilton Santos, no momento em que ele se dirigia para o túnel que leva aos vestiários.
Confira um trecho do depoimento:
” […] informou que no intervalo da partida ainda em direção ao túnel que dá acesso ao vestiário ouviu diversos xingamentos e palavras ofensivas em especial gritos de macaco direcionados a ele; que naquele momento em razão do calor do jogo não conseguiu identificar o autor das palavras, entretanto, após a partida, buscou ter acesso às gravações realizadas no local, onde pôde confirmar aquilo que havia percebido. Perguntado em qual setor do estádio estavam os torcedores que proferiram os xingamentos e palavras ofensivas, o atleta informou que não sabe indicar o nome do setor, pois disputou poucas partidas naquele estádio e não tem familiaridade com a nomenclatura dos setores, entretanto pôde afirmar que os torcedores encontravam-se no setor localizado acima do túnel que dá acesso ao vestiário, onde encontravam-se torcedores identificados com a camisa do fluminense”.
Quando perguntado sobre como se sentiu após o episódio, o atacante citou os sentimentos de “indignação, revolta e muita tristeza” e citou o fato de que seus amigos e familiares estavam no estádio e tiveram essa “mesma percepção”. Por fim, ele pediu uma punição que “sirva de exemplo”.
Na semana passada, o
Flamengo
anexou no processo o laudo de um perito que confirma que houve, ao menos, dois gritos de “macaco”
no vídeo feito pela jornalista Isabelle Costa, que serviu para trazer o caso à tona.
Durante a tarde, o jogador fez uma postagem em uma rede social sobre o tema:
A expectativa é de que o inquérito seja finalizado nos próximos dias. O relatório, então, será encaminhado à Procuradoria, que vai decidir se apresenta (ou não) denúncia contra o Fluminense – e em quais artigos o clube poderá ser eventualmente acusado de ter infringido.
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