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Eleição: Conheça as principais propostas do candidato da Chapa Azul, Marco Aurélio Assef


Eleição: Conheça as principais propostas do candidato da Chapa Azul, Marco Aurélio Assef

O Flamengo escolhe neste sábado o presidente que comandará o clube pelos próximos três anos. Um dos candidatos que busca encerrar o mandato de Landim é Marco Aurélio Assef, da Chapa Azul – Sempre Flamengo. Em entrevista ao portal ‘Lance!’, o advogado explicou as principais propostas, que segundo Assef, buscam ‘resgatar as tradições’ do Rubro-Negro.

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Marco Aurélio Assef destacou a importância de acabar com o ‘Conselhinho’ e também falou sobre outros assuntos, como: Maracanã, preço dos ingressos, programa de sócio-torcedor e estádio da Gávea. Além de Assef, também disputam a presidência do Flamengo Walter Monteiro (Chapa Ouro), Ricardo Hinrichsen (Chapa Branca) e Rodolfo Landim (Chapa Roxa).

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Confira os principais pontos da entrevista de Marco Aurélio Assef:

Departamento de Futebol
“O projeto número um é sempre cumprir o estatuto. Notamos, hoje, que o departamento de futebol possui um conselho que é anti estatutário. Não há previsão no estatuto para a criação do chamado “conselhinho” de futebol. O nosso estatuto é claro: a criação de um modelo de governança precisa passar pelo Conselho Deliberativo. A criação desse conselho de futebol não passou pelo crivo Conselho Deliberativo. O conselho de futebol é anti estatutário”

“O mesmo estatuto determina que haja um vice-presidente de futebol não remunerado. Penso que não existe pessoa mais capacitada e gabaritada, hoje, que o Marcos Braz para exercer essa função. Eu tive a honra de conhecê-lo em 1995, quando meu pai o convidou para ser diretor de planejamento. Então, tenho muito gratidão por ter conhecido e poder chamar o Marcos Braz de amigo. É um amigo que herdei do meu pai”

Gestão e utilização do Maracanã
“O Flamengo tem uma relação umbilical, uma relação de alma com o Maracanã. Todos nós, torcedores do Flamengo, temos a alegria de ser campeão e, sobretudo, de ser campeão no Maracanã. A nossa história diz isso. Mas o Maracanã pertence ao Governo do Estado, que publicou um edital que faz com que os clubes se associem para vencer o certame. Na regra do edital há a exigência de uma certa quantidade de partidas que os clubes, individualmente, não conseguem disputar como mandantes no Maracanã em um ano”

“Portanto, por força do edital, que foi publicado, o Flamengo precisa se associar, para vencer o certame, e assim penso que será. O Maracanã sem o Flamengo não sobrevive, e o inverso não é o mesmo. O Flamengo provou. Jogamos uma vez na ilha, jogamos no Engenhão. Sempre tivemos capacidade de jogar sem o Maracanã. Mas o inverso não é verdadeiro. O Maracanã precisa do Flamengo e, com certeza, nossas receitas de bilheteria são aumentadas quando jogamos no Maior do Mundo”

Política de preço dos ingressos
“O Flamengo não pode se afastar de sua alma popular, de suas raízes, de sua origem. O Flamengo foi o clube escolhido pelo povo e, infelizmente, o Flamengo tem praticado preços que são fora do padrão, da realidade, do homem médio, torcedor do Flamengo, assalariado, aqui no Brasil. Em relação ao preço de Montevidéu é quase que uma extorsão. O que observamos durante a pandemia é que o Flamengo conseguiu ser superavitário mesmo com os estádios com portões fechados”

“É sempre praticada a política de diminuição de preços dos ingressos às vésperas de eleição ou quando há possibilidade de um dirigente ser candidato a um cargo “A ou B”. E digo isso porque o Flamengo não pode esquecer do seu torcedor com menos capacidade financeira. É fundamental que a gente integre cada vez mais a nossa Nação. É através da política de preço de ingressos que precisamos ser cada vez mais inclusivos”

Programa de sócio-torcedor
“A questão do sócio-torcedores é que esse plano, na verdade, nada mais é do que um samba de uma nota só. Trata-se, exclusivamente, da venda de ingressos pela metade do preço. O meu projeto é o seguinte. Hoje temos uma rivalidade do sócio-torcedor que quer votar. E o nome já é infeliz, chama-se de sócio. O associado do clube concorre com o sócio-torcedor na prioridade 4 (da venda de ingressos), que é o plano “Jogamos Juntos”. O meu plano não é em detrimento do sócio-torcedor, mas sim para que o associado do clube concorra, em pé de igualdade, com o melhor plano do programa de sócio-torcedor. Não em detrimento, mas em pé de igualdade”

Estádio da Gávea
“O Flamengo tem estádio, que se chama José Bastos Padilha, construído nos anos 30. Daqui a pouco vai completar 100 anos de idade e desde então não passou por nenhuma reforma estrutural. A sede da Gávea, hoje, tem o m² mais caro do Brasil e a Gávea é subaproveitada. O Estádio José Bastos Padilha precisa de uma reforma estrutural com urgência. Há um parecer de uma empresa contratada pelo Flamengo que afirma categoricamente que a cobertura parcial da arquibancada precisa ser demolida”

“Antigamente, a nossa administração ficava abaixo do José Bastos Padilha, onde, hoje, foi inaugurado o Museu da Charanga. No prédio novo, construído nos anos 80/90, há inúmeros espaços ociosos, varandas enormes, que o sócio não desfruta pois lá estão as vice-presidências e a presidência do Flamengo. É fundamental que o Flamengo permita o acesso do sócio a essas áreas, para que sejam criados, restaurantes, áreas comuns aos sócios, e vamos tirar a administração de lá e levar para o espaço que hoje está subutilizado, onde era o antigo restaurante Mais Querido e a antiga bocha. É fundamental para o Flamengo aproveitar cada m² da Gávea pois é o mais caro do Brasil”



Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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