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Dorival conta como encaixou Pedro e Gabigol no Flamengo e já prevê entrada de Bruno Henrique: ‘Achava isso tudo muito estranho’


Em entrevista ao ”

Charla Podcast

“, Dorival Jr. falou sobre parceria entre Gabigol e Pedro no Flamengo

Em entrevista ao

Charla Podcast

, o técnico do


Flamengo


,

Dorival Jr.

, falou sobre como fez o “encaixe” da dupla de ataque


Pedro





Gabigol


na equipe rubro-negra.

De acordo com o treinador, havia uma ideia pré-estabelecida de que ambos não podiam jogar juntos, já que Bruno Henrique era visto como parceiro ideal de Gabriel.

No entanto, Dorival assegura que, desde que foi contratado pelo Fla, tinha a ideia de formar a dupla Pedro-Gabigol, inspirado em sua escalação no


Santos


de 2015.

Quando Bruno Henrique se lesionou e “abriu as portas” para a composição do novo dueto, a missão do comandante ficou mais fácil, já que ele não teve que tirar ninguém da equipe.

No entanto, Dorival Jr. salientou que, quando Bruno estiver apto a voltar a jogar, vê também a possibilidade de formar um tridente ofensivo.

“Eu sempre ouvia de longe que ‘o Pedro não pode jogar com o Gabriel pelas características, elas não batem, não se cruzam’. Eu achava tudo isso muito estranho”, afirmou.

“Quando cheguei, falei para o Gabriel: ‘Com quem você jogava no Santos comigo?’, e ele falou: ‘Ricardo Oliveira’. Perguntei: ‘E qual a diferença do Ricardo para o Pedro?’. Logicamente, cada um tem suas particularidades, mas são dois grandes centroavantes, não tenho dúvidas, cada um com seus fundamentos. E eu perguntei: ‘Por que isso não pode acontecer aqui no Flamengo?'”, recordou.

“Eu até ouvi que a saída do Bruno Henrique provocou essa situação (de formar a dupla Pedro-Gabigol), mas em momento nenhum foi isso. Eu sempre disse que, para mim, poderiam jogar juntos Gabriel, Bruno e Pedro. Não sei quem iria sair, mas os três poderiam jogar, até porque sempre priorizei o sistema ofensivo nas equipes pelas quais passei”, argumentou.

Dorival também relatou os bastidores de suas conversas com Pedro para motivar o jogador, que vinha abalado por não atuar com frequência sob o comando dos técnicos anteriores.

“Na minha cabeça, o Pedro poderia jogar (como titular), sim. Falei para ele: ‘Se você estivesse em qualquer outra equipes do futebol brasileiro, seria um dos pré-convocados’. Isso era há três meses, mas não tenho dúvidas que ele estaria sendo relacionado em algumas convocações, pela capacidade que possuía”, afirmou.

“Agora, ele precisava despertar. Precisava do empurrão, da sequência, de ter condições. Falei para ele: ‘Se você quer essa condição, vá buscar. Não vou te dar de mão beijada. Peça passagem em treinamento e você terá oportunidade'”, revelou.

“E aí acabou acontecendo a lesão do Bruno, que ninguém imaginava que seria daquela forma. Foi aí que o Pedro realmente entrou em forma e esteve realmente em suas melhores condições físicas. A partir daí, ele próprio foi ocupando naturalmente o espaço que talvez ele devesse estar brigando desde sempre na equipe”, complementou.

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