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Diretoria erra ao não ver Flamengo como paixão nacional, muito além do Rio


Gilberto Gil, brasileiro genial, cantou o Rio de Janeiro, que continua lindo e lindo será eternamente.

E ao cantar as belezas do Rio, mandou aquele abraço à torcida do Flamengo.

Flamengo e Rio. Tudo a ver.

Mas, vá a Macapá.

Lá no Amapá.

Eu fui. 10/3/1999. São Paulo 4 x 1 Ypiranga. No Zerão, estádio que cortado pela linha do Equador. Metade do campo no hemisfério Sul. Metade no Norte.

Nos dias anteriores, passei um pouco pela cidade. E vi uma sequência incrível. De táxi, vi pessoas vestindo a camisa do Flamengo em cinco cruzamentos seguidos.

Fiquei impressionado.

E é assim em milhares de cidades brasileiras. O Flamengo tem torcida em todas elas. Talvez até na minha Aguai.

Em muitas cidades do Norte e Nordeste, é o time mais popular.

O Flamengo é um clube nacional. Sediado no Rio, mas nacional.

O Conselho Deliberativo não pensa assim. Ou não entende a dimensão do clube. E limitou a participação de sócios que não moram no Rio – o breguíssimo nome Off Rio – a 20% do total, no máximo mil.

Difícil entender os motivos. Medo de uma articulação que eleja um presidente não carioca? Ou um carioca que viva longe do Rio? Medo de que os de fora consigam mudar a sede do Flamengo para Brasília, Porto Velho ou Cuiabá?

Os motivos, não sei. Mas a causa é a diminuição da participação popular. Muito ruim para um clube tão amado. Muito além dos limites traçados por outro gênio, Tim Maia, que cantou as praias do Leme só Pontal.

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