O Flamengo já está no Uruguai concentrado para a grande final da Libertadores. Na tarde desta sexta-feira, o elenco do Mais Querido vai fazer o reconhecimento do gramado do Estádio Centenário. A ansiedade para partida já tomou conta de torcedores e Gustavo Henrique “Dando Choque”, Julia Malak e a equipe do DIÁRIO DO FLA debateram sobre esse momento, a expectativa para o grande jogo, logística, apoio ao Renato Gaúcho.

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“A Libertadores tem uma magia, um encanto, uma forma que deixa sem ar, nervoso. Fique revoltado com aquela bola do Lincoln, eu estava atrás do gol e fiquei revoltado, mas não tem o clima da Libertadores. Ganhar a Libertadores é uma coisa única, é diferenciado. O Flamengo tem a faca, o queijo, o presunto e a gelada na mão para conseguir essa vitória. Se formos fazer uma análise de jogador por jogador, vai dar 80% do elenco do Flamengo, mas elenco, dinheiro, nada disso entra em campo. Libertadores não é um jogo, é uma disputa. Tem que entrar como se não houvesse amanhã. Tem que entrar com determinação, com aplicação, garra. Isso que é Libertadores. Nós estamos prontos para fazer um grande jogo de futebol com muita entrega e empenho,” disse “Dando Choque.”

“Quem é rubro-negro e não está aqui em Montevidéu, não tem noção do clima que está na cidade. A gente sai pelas ruas, pelas praças e não tem torcedor do Palmeiras. Vamos colocar mais de 70% do público no estádio. Quando entrar o time principal, aquele que sabemos escalar do início ao fim, o caneco é nosso. A galera que está por aqui está muito confiante de que o Flamengo vai ser tricampeão da Libertadores. Temos totais condições de ganhar e sermos campeões invictos”, disse Alberto João, editor executivo do Diário do Fla.

Receptividade do povo uruguaio

“Todo mundo que passamos com a camisa do Flamengo, são gritos de Arrascaeta, Mengo, Vamos Flamengo. Não estamos vendo isso com o Palmeiras. Fomos em um restaurante e os garçons brincando com a gente falando do Arrascaeta. O povo uruguaio está sendo muito receptivo e acaba impulsionando o trabalho do jogadores”, Leonardo Damico.

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Renato Gaúcho

“Na hora da decisão, a experiência do Renato prevalece muito. Lá no início da carreira dele de técnico muita gente desconfiava e depois virou o queridinho do Brasil. Quando o Renato foi campeão da Libertadores com o Grêmio, todo mundo queria ele no Flamengo e na Seleção Brasileira. Faltam três dias para a final e não é o momento de ficarem pedindo a saída dele. Quem faz isso, não é Flamengo”, disse Alberto João.

“É fato que o Renato não goza da confiança de 100% da torcida, mas agora é o momento de apoio, de impulsionar, de quem está em Montevidéu gritar na chegada dos jogadores, de quem for ao estádio apoiar do início ao fim’, disse Leonardo Damico.

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Logística

“A estrutura do hotel foi pensada justamente para os jogadores do Flamengo, até internet a parte foi contratada para eles ficarem à vontade, para a comissão técnica pode trabalhar durante esses dias pré-jogo. Toda estrutura do Flamengo é diferenciada, não existe igual no Brasil. O Gabriel Skinner veio aqui duas vezes para testar e aprovar tudo, trouxeram chefe de cozinha. Ficou esse legado do Jorge Jesus, disse Julia Malak.

“Acompanho o Flamengo em todas as viagens e a estrutura é impressionante. Tudo foi extremamente pensado. O Gabriel Skinner fez o deslocamento do hotel até o centro de treinamento três vezes para cronometrar o tempo com trânsito bom, ruim e péssimo. Pensaram em todos os detalhes”, disse Gustavo Henrique “Dando Choque.”