Notícias

Denílson relembra passagem pelo Flamengo e revela motivos de ‘fracasso’ na Gávea


FOTO: REPRODUÇÃO

O ex-jogador e atual comentarista Denílson, falou em entrevista ao podcast “Flow Sport Club” sobre a curta passagem que teve pelo Flamengo e citou os motivos de seu “fracasso” na Gávea. O atacante chegou ao Rubro-Negro em 2000, vindo de empréstimo junto ao Bétis, da Espanha, mas não teve o sucesso esperado no Mengo. 

— Quando eu vim para o Flamengo, eu não consegui dar um chute. Eu estava jogando mal no Bétis – o Bétis caiu para a segunda divisão -, aí eu venho para o Flamengo porque eu pensei na visibilidade, que precisava disso para voltar à seleção. Não dei um chute no Flamengo porque eu já vim da ‘desgrama’ da Espanha para cá, estava mal ‘para cara***’ lá e continuei mal aqui —, disse o ex-jogador, que continuou:


Aproveite a boa fase do Flamengo para lucrar!


— O flamenguista tem a imagem de que eu passei lá e não fiz nada. O flamenguista tem razão. O maior culpado sou eu. Às vezes, a gente se escora no presidente que não pagou, na gestão que não é boa e transfere a responsabilidade. Não. Eu entendi, depois de muito tempo, que o maior culpado fui eu. A imagem era minha, o talento era meu e quem estava sendo criticado era eu, não a gestão da época. Era eu, o time, no geral — garantiu.

Vale lembrar que, no ano 2000, o elenco do Fla contava com nomes estrelados, como: Júlio César, Juan, Leandro Ávila, Beto, Iranildo, Adriano, Athirson, Petkovic, Alex, Denílson e Vampeta. Entretanto, o clube convivia com vários problemas extracampo, como salários atrasados e, apesar de vencer o Carioca daquele ano, não se classificou entre os 12 no Brasileirão, caindo na primeira fase.

Mas de acordo com Denílson, independentemente dos problemas fora de campo, sua atuação poderia ter sido melhor no Rubro-Negro. O comentarista ainda admitiu que a “noite carioca” foi uma das coisas que atrapalharam sua passagem pela Gávea.

— Eu tinha a maior responsabilidade. Naquele momento, eu tinha que separar o que era uma questão burocrática do meu desempenho em campo. eu tinha que entregar o que eu podia, depois resolvia fora de campo. Se eu pensasse desse jeito, teria dado certo no Flamengo. Seis meses? Talvez, mas o torcedor diria: ‘Queria que ele tivesse ficado mais tempo’. Hoje, agradecem porque eu saí. E eu não tiro a razão. Juntou tudo, a fase ruim, os ‘corpos’. O Rio de Janeiro é terrível, é um sol para cada um — completou.

Link do texto

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.