O Conselho Deliberativo do
Flamengo
rejeitou, em reunião na noite de hoje (9), a proposta de emenda ao estatuto que visava fazer com que integrantes dos poderes do clube tivessem de se afastar para se candidatar a cargos públicos. O placar foi de 163 a 110.
A proposta, de autoria do conselheiro Walter Monteiro, apontava que ficaria “impedido de participar de qualquer Poder o associado que seja candidato a cargo público eletivo durante o período compreendido entre a homologação de sua candidatura e a proclamação do resultado eleitoral”.
A ideia surgiu quando Marcos Braz, vice-presidente de
futebol
, se candidatou e
se elegeu vereador no Rio de Janeiro
, em 2020. A empreitada incomodou associados e acendeu o debate na Gávea.
À época, o conselheiro José Carlos Pereira, o Peruano,
protocolou um pedido de investigação sobre Marcos Braz
por ter avaliado que o vice utilizou o Rubro-Negro na campanha — dentre as alegações, o uso das cores, slogan e até mesmo de que funcionários haviam pedido votos. O caso, porém,
foi arquivado
.
Segundo informação do
UOL Esporte
, Braz não descarta
concorrer a um posto como deputado federal
este ano. Com a reprovação da proposta, não haverá necessidade de se afastar das funções no clube.
Procurado pelo
UOL Esporte
, Walter Monteiro respondeu: “Recebo a decisão com muito respeito, mas lamento que o clube tenha optado por não ter regras objetivas para evitar seu uso em campanhas eleitorais”.