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Copa do Brasil entrega o que tem de melhor: a aleatoriedade


O sorteio da Copa do Brasil me fez pensar na função “aleatório” dos aplicativos de

música

. Quando você libera a seleção para entregar literalmente qualquer coisa, o improvável tende a ocorrer. Imponderável de Almeida, para citar um clássico entre os clássicos.

Como a CBF não colocou qualquer restrição, como a de impedir confrontos estaduais, foi exatamente isso que aconteceu no evento de hoje, com a participação do craque do tetra Bebeto. Parecia piada.


Corinthians

. Santos

São Paulo. Palmeiras.

Não é possível. Apenas, parem.

Quando já estava com cara de coincidência demais, a sorte tratou de corrigir (um pouco) o rumo da Copa. Lembrou-me de novo da função “random”. Diz a lenda que a Apple, ao desenvolver o botão para o saudoso iPod, entendeu que ele não podia ser completamente aleatório porque isso significaria músicas repetidas, canções do mesmo artista na sequência etc. E aleatório, para quase todo mundo, significa, necessariamente, fora de ordem. Ainda que aleatório mesmo signifique qualquer coisa, inclusive quatro clássicos estaduais e três embates regionais.

Athletico-PR. Bahia.

Ufa, acabou. Não, péra.

Goiás.

Atlético-GO

.

Fortaleza. Ceará.

Misturem aí todos os cariocas e mineiros.

Fluminense. Cruzeiro.

América-MG. Botafogo.

E, para fechar o Rio-Minas com chave de ouro, dois dos três melhores times do país se derrubando já nas oitavas de final.

Flamengo.

Atlético-MG

.

Pronto.

A Copa do Brasil entregando o que há de melhor na Copa do Brasil (além da premiação, que encherá os cofres dos vencedores desta fase com quase 4 milhões reais): a aleatoriedade. A possibilidade de um pequeno derrubar um grande, mas também de um monte de grandes darem adeus logo cedo. Golias contra Golias.

E todo mundo que lute.

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