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Conmebol tem posição firme sobre futuro da final única na Libertadores e Sul-americana


A Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) não pensa em mudar o modelo de final única para as duas principais competições continentais. A Copa Libertadores e a Copa Sul-americana seguirão tendo suas decisões em uma partida jogada em campo neutro.

De acordo com matéria do UOL, a Conmebol não cogita retornar ao modelo pré-2019, quando as finais aconteceram em duas partidas nos estádios dos finalistas. Os motivos para a intransigência em relação à final única são esportivos, mas também comerciais e legais.

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Em primeiro lugar, a Conmebol afirma que a final única equilibra os confrontos. A entidade argumenta que nas dez decisões em dois jogos antes de 2019, o time mandante da segunda partida foi campeão. Além disso, a confederação lembra a final da Sul-americana 2012, quando não houve segundo tempo da partida entre São Paulo e Tigre, no Morumbi, pois houve briga no vestiário do time argentino entre jogadores argentinos e seguranças do clube paulista.

Outro caso lembrado é o caos da final da Libertadores em 2018, entre Boca Juniors e River Plate. No dia da segunda partida, no estádio do River, o ônibus do Boca foi apedrejado e jogadores feridos. A partida só aconteceu semanas depois, em Madrid, na Espanha.

Nas finais únicas, a Conmebol pode controlar todos os aspectos da partida, desde a segurança até as questões comerciais. A matéria do UOL, assinada por Thiago Braga e Marcel Rizzo, revela que a Conmebol tem contratos comerciais e de transmissão que se estendem até 2026, praticamente garantindo as finais únicas até lá.

Conmebol sofre pressão por problemas de logística e segurança

As últimas duas finais da Copa Sul-americana registraram público bem abaixo das capacidades dos estádios. Nesse sábado, em Córdoba, apenas 15 mil torcedores estiveram nas arquibancadas. Antes do jogo, houve relato de distribuição de ingressos na fanfest da Conmebol.

Há pouco menos de um mês da final da Libertadores, marcada para 29 de outubro, as torcidas de Flamengo e Athletico-PR compraram apenas cerca de oito mil ingressos. A sede da final, Guayaquil, sofre com falta de voos, quartos de hotel e com uma onda de violência. Mesmo assim, a Conmebol garantiu que a sede não mudará.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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