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Conmebol já aumentara multa por racismo e casos cresceram na Libertadores


A Conmebol prometeu aumentar e endurecer as punições aos clubes diante da série de casos de racismo contra brasileiros na Libertadores nesta semana. Mas a entidade já tinha incrementado levemente as multas no ano passado sem obter efeito nenhum. Pelo contrário, o número de incidentes cresceu na atual edição 2022.

Há uma pressão sobre a Conmebol após cinco casos seguidos de racismos contra brasileiros em jogos da Libertadores em apenas 15 dias. Houve ofensas cometidas por torcedores do River Plate, Boca Juniors, Estudiantes, Emelec e Universidad Católica.

Na sexta-feira, a confederação sul-americana anunciou o endurecimento das penas. A intenção é rever itens do código disciplinar que estabelece penalidades por casos de discriminação.

O artigo 17 do código disciplinar que estabelece sanções aos clubes por comportamentos dos torcedores que atentem contra a dignidade humana. Estão incluídos aí discriminação por cor de pele, raça, sexo, orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem.

Em 2020, a pena mínima para esse tipo de incidente era de US$ 15 mil (R$ 74 mil). No regulamento de 2021, a sanção mínima cresceu para US$ 30 mil (R$ 148 mil).

Só que, desde o ano passado, tem aumento os casos de racismo. E os juízes do tribunal da Conmebol costumam dar penas mínimas para os clubes afetados.

Foi o caso do River Plate, cujo torcedor mostrou uma banana para torcedores do Fortaleza. O clube só tomou uma multa de US$ 30 mil. O juiz foi Cristobal Valdés, que, no ano passado, deu exatamente a mesma pena para o Olimpia por ofensas raciais contra jogadores do Flamengo pelas quartas-de-final da Libertadores.

Em uma nota oficial, na sexta-feira, a Conmebol afirmou:

“A CONMEBOL considera ABSOLUTAMENTE INACEITÁVEL qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Assume e sempre assumirá sua parte de responsabilidade na luta contra todas as formas de discriminação. A luta contra este flagelo ocupa um espaço central nas preocupações e no trabalho da CONMEBOL, o que é evidente nas múltiplas campanhas de conscientização e ações de alcance massivo, assim como na aplicação de penalidades àqueles que incorrem nestas práticas desprezíveis.

A CONMEBOL promoverá mudanças nos regulamentos para AUMENTAR e ENDURECER as penalidades em casos de racismo. Compromete-se também a elaborar e implementar novos programas e ações que visem banir definitivamente este problema do futebol sul-americano.”

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