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Como Tite fez Éverton Ribeiro espantar má fase, dar volta por cima no Flamengo e se tornar peça-chave da seleção sem Neymar


Matematicamente possível, a


seleção brasileira


abrirá nesta quinta-feira (07) a rodada tripla das


eliminatórias


com chances de carimbar uma vaga na


Copa do Mundo de 2022


nesta Data Fifa. Mesmo sem Neymar, que cumprirá suspensão, o Brasil enfrentará a


Venezuela


com uma arma que foi fundamental para a manutenção dos 100% de aproveitamento na competição: Éverton Ribeiro.

Artilheiro na vitória por 1 a 0 sobre o


Chile


e autor do primeiro gol no triunfo por 2 a 0 sobre o


Peru


, o meia do


Flamengo


encerrou as últimas partidas com status de peça-chave. E tudo isso passa diretamente pela mão do técnico Tite.

O treinador colherá mais uma vez os frutos daquilo que, internamente, é apontado por atletas como uma de suas grades virtudes: não desistir dos jogadores.

Ascendendo na equipe principalmente com a ausência de Philippe Coutinho, Éverton Ribeiro ganhou a confiança da comissão técnica por conseguir ‘flutuar’ bem no ataque, caindo pelas pontas, mas principalmente pela capacidade de ser o cérebro do time. A busca por um camisa 10 de função era algo que já vinha sendo trabalhado por Tite, principalmente após a conquista da


Copa América


de 2019.

“Ele é um criador, criativo. A gente teve nos últimos jogos da seleção e ele foi muito bem, versátil em posições e funções que exerce, seja na posição que faz no Flamengo ou mais central. Ele está numa retomada, já esteve no melhor momento, mas a consistência e o desempenho na seleção têm nos trazido a certeza do jogador de alto nível que ele é”, afirmou Tite em uma entrevista recente pela seleção brasileira, explicando que o meia pode atuar em funções diferentes de Neymar, mesmo caindo pela mesma zona do campo.

“A função que exerce o Everton Ribeiro não é a função do Neymar, ele é um articulador que pode jogar junto com o Neymar, outro jogador criativo, ele é mais arco”.

Mas o grande trunfo do treinador foi manter Éverton Ribeiro no radar da seleção mesmo quando o meia oscilou com a camisa do Flamengo e foi questionado pela torcida no período em que Rogério Ceni era o comandante. O momento de baixa também atingiu o time nacional, principalmente durante a Copa América de 2021.

Mesmo oscilando, o meia permaneceu entre os convocados por Tite. Com moral na comissão técnica, foi fundamental nos últimos dois jogos do Brasil nas eliminatórias.

O crescimento do armador com a retomada da confiança pode ser notado nos números: sete assistências e dois gols nos últimos 19 jogos pelo Rubro-Negro.

“O professor pede para que quem tiver oportunidade aproveitar da melhor maneira. Foi o que eu fiz, dei o meu máximo com meus companheiros”, disse o meia após os últimos jogos com o time nacional.

“Tem que aproveitar a chance, o Brasil tem grandes jogadores. Tenho que mostrar que estou pronto, para quando o professor precisar de mim, eu entrar e ser capaz de fazer bons jogos”, afirmou o meia, que ainda não se vê com uma vaga garantida no Mundial do Catar. “Tem muita água para rolar ainda até a Copa do Mundo. Tem que aproveitar as oportunidades, fazer bem feito, quando tiver as chances de jogar. Sempre dar o meu melhor para ajudar a equipe para atingir seus objetivos tanto individuais quanto coletivos”.

O Brasil é líder isolado nas eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 2022 com 24 pontos e 100% de aproveitamento nos oito jogos disputados. Após a Venezuela, a equipe nacional ainda enfrenta


Colômbia


(10), em Barranquilla, e


Uruguai


(14), em Manaus.

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