A Copa do Brasil, como todo o mundo que acompanha o campeonato sabe (e todas as diretorias têm obrigação de conhecer), adota o mesmo critério que adotou no sorteio das quartas de final para o mando de campo.
Se o critério é bom ou ruim (eu, particularmente, acho péssimo), ele existe e inclusive beneficiou nesta mesma edição o Flamengo, que, por esse critério, decidiu as oitavas de final contra o
Atlético-MG
no Maracanã.
Não há qualquer margem para dúvida. O Flamengo, que foi eliminado duas vezes pelo Athletico-PR decidindo em casa nas últimas edições, vai decidir na Arena da Baixada desta vez porque o regulamento do sorteio foi seguido à risca, sem qualquer margem para dúvida ou outra interpretação.
É óbvio que torcedores de todos os times, incluindo rubro-negros, não têm obrigação de conhecer as regras. Agora, a chorona diretoria do Flamengo não tem esse direito. E não deveria fazer a sua torcida passar vergonha com a ridícula ação no STJD para tentar, no tapetão, decidir em casa.
É ridículo, mas não surpreendente, afinal a administração presidida por Rodolfo Landim é a mesma que permitiu a entrada de deputado que quebrou a placa de Marielle no gramado, é a mesma que demitiu fotógrafo por foto posada que revelava o negacionismo do clube no auge da pandemia, é a mesma que forçou a barra para voltar o
futebol
e se sujeitou a jogar anexo a hospital de campanha com gente morrendo, é a mesma que empresta a sua popularidade associando a sua camisa ao desgoverno genocida que tratou a “gripezinha” mostrando caixa de cloroquina para uma ema.
Não é meu time. Mas registro minha solidariedade aos rubro-negros decentes, certamente envergonhados por esse chororô ridículo. Essa culpa eles não carregam!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no
UOL
!
Veja:
E me siga no
Twitter
e no
Instagram
.