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Céu rubro-negro, inferno preto e branco


Quando o profeta Gabigol vaticinou que o Atlético conheceria o inferno no Maracanã, o seu super herói sorriu. Talvez acreditasse que seus super poderes pudessem sobrepor às tentações do reino de Hades.

A torcida rubro-negra, devota que é, atendeu ao chamado e fez muito barulho, provocações e festa. Mas festa não combina com inferno, a não ser que antecipasse o Hallowen. Então ela foi além, criou um clima de tempestade, onde nada passaria desapercebido até o dia do jogo, que poderia ser comparado ao purgatório. Afinal, só um time seria ascendido ao céu, a apoteose divina do futebol.

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Ocorre que essa provocação organizada entrou na cabeça do torcedor mineiro e dos seus dirigentes, que reclamavam e choravam nas redes. Desde notas e até discussões se inferno e violência seriam sinônimos. Derrotas nas instâncias desportivas viraram motivo de piadas nos programas de futebol.

Do outro lado tinha um time que queria espantar de vez o seu inferno astral no ano. Não seria mais Jesus a salvação, mas Dorival, com seu discurso conciliador, que retomou a confiança, não só dos jogadores, como da magnética.

Quando a festa começou estava nítido que o galo seria assado na panela de pressão rubro-negra. Marcação pressão, muita intensidade e raça. A técnica deixa para o Arrascaeta, dono da noite, um anjo que regia o time para a consagração.

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Pedro, o apóstolo predileto de Jesus, demonstrou seus predicados, e o motivo da sua escolha para dividir o comando do ataque com o profeta Gabigol, ganhou na garra e serviu por duas vezes o anjo Arrascaeta.

A torcida cantava em êxtase, aguardando o momento final de consagração ao céu. O inferno do time mineiro estava escancarado, nenhuma finalização ao gol, fazendo de Santos um mero orador. E suas orações continuaram assim até o apito final.

Os Deuses do futebol apenas lavaram as mãos, afinal o rubro-negro não deixou o prato a ser servido ressuscitar dos mortos. Para coroar o enredo, as benções foram enviadas em forma de chuva, que lavou a alma do torcedor.

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