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Caso de Pedro revela incompetência assustadora no Fla


Pedro sentiu o joelho pela primeira vez no jogo contra o Juventude. Fez exame de imagem e o departamento médico do Flamengo nada constatou de mais grave. Por isso, começou a ser tratado de forma convencional e foi vetado da partida com o Cuiabá.

No compromisso seguinte, diante do

Athletico Paranaense

, pela Copa do Brasil, ficou no banco, mas ainda sentia dores e instabilidade no joelho. Entrou na metade do segundo tempo, quando

Gabigol

torceu o tornozelo, e até marcou o gol de empate, de pênalti, no último lance na Arena Baixada. Mas saiu de campo pior do que entrou.

Voltou ao departamento médico e ao tratamento convencional, no Ninho do Urubu. Fez nova exame de imagem e uma vez Márcio Tanure e seus pares não foram capazes de fazer um diagnóstico preciso. A pedido do próprio jogador, os exames foram levados, então, para o seu ortopedista particular, Luiz Antônio Vieira, que já o operara (no mesmo joelho), quando jogava no Fluminense.

Só aí o problema no menisco foi diagnosticado e tomada a decisão de se fazer a cirurgia. Doze dias depois da contusão! Um caso típico de incompetência. Mais uma do DM do Flamengo, desde que Márcio Tanure passou a chefiá-lo.

Um clube que fatura R$ 1 bilhão por ano (em uma temporada com a economia ainda devastada pela pandemia) tem que ter em seus quadros os melhores profissionais em todas as áreas. No departamento médico, ortopedistas do naipe de Nova Monteiro, Lídio Toledo, Arnaldo Santhiago (os três já falecidos), Neylor e Rodrigo Lasmar, Clóvis Munhoz, José Luiz Runco (a quem Tanure substituiu em péssima hora) etc.

É inadmissível que um Flamengo bilionário entregue seus caríssimos jogadores aos cuidados de médicos, preparadores físicos e fisioterapeutas que não sejam top de linha – e não há rigorosamente nenhum nessas áreas. Apenas amigos e conhecidos de dirigentes e jogadores.

Conversando com uma velha raposa da medicina esportiva, perguntei-lhe se Tanure poderia ser alinhado ao time de craques da ortopedia no

futebol

que listei acima. A resposta foi uma gargalhada e uma frase demolidora:

– É como comparar feijão com caviar. Como diria o Bruno Henrique, é outro patamar.

Em tempo: como os médicos e fisioterapeutas permitiram que Renato Gaúcho escalasse Arrascaeta, Bruno Henrique e Pedro em condições precárias, como o próprio treinador admitiu ter feito “apenas para que não continuassem a dizer que ele poupava no Brasileiro”?

Impossível não achar que o departamento de futebol do Flamengo virou uma esculhambação…

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