Se o inferno rubro-negro que a torcida prometeu para esta quarta-feira (13) no Maracanã no jogo contra o Atlético-MG pela Copa do Brasil acontecer, não poderá ter anúncio. Segundo a Polícia Militar, cartazes e faixas com frases que incitem a violência – bem como de conteúdo racista, xenofóbico ou homofóbico – não poderão entrar nas dependências do Maracanã. 

Por isso, os cartazes com inspiração na fala de Gabigol na primeira partida contra o Atlético-MG em Belo Horizonte não irão entrar. Além disso, a PM informou que os torcedores não podem levar materiais pirotécnicos ou explosivos. “Somente torcidas organizadas poderão entrar com bandeiras de mastro e instrumentos musicais”, completou. 

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Relembre a polêmica do inferno

A polêmica sobre o termo inferno começou após o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil no dia 22 de junho, no Mineirão. Na ocasião, após a derrota do Mais Querido por 2 a 1, Gabigol falou que no Maracanã, os mineiros vão conhecer o inferno. 

Alguns dias depois da promessa do atacante, o Atlético pediu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que punisse o atacante do Flamengo por “incitar a violência”. 

Na última quinta-feira (7), Gabigol e o Flamengo responderam à intimação, informando que a palavra “inferno” se referia à pressão dentro de campo. Por isso, não houve incitação à violência.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar afirmou que 560 policiais serão empregados a fim de fazer a segurança no entorno e no Maracanã. “No entorno do estádio serão montadas barreiras físicas que só poderão ser ultrapassadas por torcedores com ingresso físico. Além disso, haverá fiscalização de todos os materiais nos acessos”, informou por nota. 

Por fim, a PM orientou que os torcedores cheguem cedo e entrem no estádio, pois os portões serão abertos três horas antes da partida. Além disso, devem dar preferência ao transporte público, já que não haverá estacionamento na região do estádio.