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Nesse sentido, saiba um pouco mais da história de Andrade no Flamengo e o que fez ele estar entre os convidados para o Jogo das Estrelas.

Andrade chegou à base do Flamengo em 1974, quando tinha 17 anos de idade. Dessa forma, ficou até 1976, momento em que subiu para o profissional. Logo no primeiro ano no elenco principal, conquistou a Taça Geraldo Cleofas Dias Alves, que foi um jogo entre a Seleção Brasileira e o Mais Querido para homenagear o ex-jogador rubro-negro Geraldo Cleofas Dias Alves. Porém, atuou em apenas um jogo.

Sendo assim, com poucas oportunidades, foi emprestado ao ULA Mérida, da Venezuela, por duas temporada. Posteriormente, em 1978, retornou ao Flamengo, onde conseguiu iniciar a caminha de glória com o Manto Sagrado, sendo titular absoluto da equipe.

Sem títulos em 78, o Mais Querido veio com força total em 79 para buscar uma retomada no cenário nacional. Desse modo, iniciou com Taça Guanabara e dois Carioca no ano, visto que teve uma edição especial nesta temporada. Andrade confirmou a titularidade ao completar 65 partidas no ano, e um gol.

Em 1980, o Rubro-Negro se fortaleceu ao conquistar o Brasileiro, além do bi Taça Guanabara. Com isso, garantiu a vaga na Libertadores, no qual voltaria a disputar competições continentais. Assim, Andrade diminui seu número de jogos (60), mas aumentou o de gols, que foi para três na temporada.

Ano Mágico

Após anos de luta para brigar por título, veio a grande temporada do Flamengo, no qual, além de Andrade, havia Adílio, Zico, Mozer, Júnior, Tita, Nunes, entre outros craques. Em 1981, o Mais Querido começou vencendo o Carioca e a Taça Guanabara (tri). Depois, fez a vitoriosa campanha na Libertadores, que o colocou na Copa Intercontinental.

Como é sabido por todos, o Rubro-Negro venceu o Liverpool por 3 a 0 e se sagrou campeão mundial. Com isso, Andrade marcou seu nome na história do Clube com a belíssima temporada rubro-negra, onde o volante disputou 58 partidas, marcou dois gols e deu uma assistência.

Bi Brasileiro

Depois do grande ano de 81, o Flamengo se manteve em alta no cenário nacional. Bem como, venceu o Campeonato Brasileiro duas vezes consecutivas (1982, 83). Em 82, foi o ano artilheiro de Andrade com o Manto Sagrado, no qual fez cinco gols. Ao todo, juntando as duas temporadas, o ‘Tromba’, como era conhecido, fez 102 jogos e sete gols.

Últimos cinco anos de Andrade como jogador

Após quatro anos seguidos de triunfos relevantes, o Flamengo caiu de produção e não teve a mesma ascensão. De 84 até 88, últimas cinco temporadas de Andrade como atleta pelo Mais Querido, venceram: duas Taça Guanabara (84 e 88), Carioca (86), bi Taça Rio (85 e 86) e Copa União (87). Dentre estes triunfos, apenas a Copa União (Módulo Verde) é de relevância nacional, mas ocorreu depois de quatro anos.

Neste últimos cinco anos de Clube, Andrade fez, ao todo, 281 partidas e 15 gols. O volante fez a última partida na vitória contra o Ajax, da Holanda, por 1 a 0, pelo torneio internacional de Amsterdã.

Apesar disso, não foi a despedida. Depois de passar pela Roma, da Itália, e pelo Vasco, Andrade fez dois jogos para se despedir do Flamengo. O primeiro no empate com o World Cup Masters e o segundo na vitória sobre a Seleção Carioca, ambos em 1990.

Por fim, no geral, o volante participou de 570 jogos, marcou 28 gols e deu apenas uma assistência. Andrade era o ‘cão de guarda’ do time, mas também tinha técnica para sair jogando com a sua excelente visão de jogo.

Treinador do Flamengo e campeão brasileiro

Ao se aposentar em 1996, Andrade se tornou técnico de futebol. Sendo assim, depois de passar pelo CFZ-RJ, virou auxiliar no Flamengo em 2004. Desde então, se tornava treinador interino, quando o principal era demitido.

Até que em 2009, quando o Cuca saí do Mais Querido, Andrade assume por dois jogos e vai bem. Dessa forma, a diretoria efetiva ele como técnico para a disputa do Brasileirão, onde conquista o título com 15 vitórias, sete empates e cinco derrotas. Além disso, ganha o prêmio da CBF de melhor técnico da competição.

No seguinte, se mantém como treinador do Flamengo, inicia bem, mas, em abril, a diretoria o demite por conta de uma crise interna, encerrando, de fato, sua passagem pelo Rubro-Negro.

Como técnico, foram 79 jogos, 40 vitórias, 23 empates e 16 derrotas, aproveitamento de 60,34%.

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