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Campeão brasileiro pelo Flamengo tem recorde em LaLiga que nem Ronaldo Fenômeno conseguiu


Campeão brasileiro por Flamengo e Grêmio, Baltazar fez sucesso no Atlético de Madrid

Um dos principais artilheiros do Brasil na primeira metade dos anos 80, Baltazar tem uma história curiosa no


Atlético de Madrid


, que enfrentará o


Real Madrid


no próximo domingo (12), às 17h (de Brasília), por


LaLiga


, com


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Após ser campeão brasileiro por


Grêmio


e


Flamengo


, ele foi para o


Celta de Vigo


antes de chegar à equipe

colchonera

, em 1988. Logo no primeiro ano, o ex-centroavante foi o goleador máximo do Espanhol, com incríveis 35 gols, recorde absoluto entre os jogadores brasileiros até hoje. O segundo colocado é Ronaldo Fenômeno, que marcou 34 pelo


Barcelona


entre 1996 e 1997.

Além disso, ele é o único jogador na história a ser artilheiro das duas principais divisões da Espanha.

“A gente não tinha o melhor time da Espanha, mas era bom e forte. Jogar ao lado do Paulo Futre era excelente, porque ele tinha muita velocidade e habilidade, e centralizava muito as jogadas para mim. Terminamos em quarto, mas foi excelente porque fiz 35 gols e fui artilheiro de LaLiga”, disse ao

ESPN.com.br

.

A melhor lembrança de Baltazar na Espanha é justamente de um clássico contra o Real Madrid, adversário do Atlético neste domingo.

“Marquei três gols no empate em 3 a 3, foi algo extraordinário. Nosso time estava ganhando, mas infelizmente eles reagiram”, contou.

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“O dérbi é algo que mexe com todos na cidade. É impressionante. Vários dias antes tem entrevistas e realmente a competição entre as duas equipes é muito grande. O poderio do Real Madrid é bem maior, mas o Atlético sempre faz frente ao Real. Sem duvidas, é o jogo do ano e ganhar pode valer um campeonato. É muito legal”.

Baltazar, Atlético de Madrid.

pic.twitter.com/PJDCxvjbGn

— Nostalgia Futbolera ® (@nostalgiafutbo1)

August 16, 2020

Além disso, ele balançou as redes duas vezes na vitória por 4 a 0 sobre o Barcelona. No total, foram 42 gols na temporada.

“Fiz gols em todas as equipes na competição. Foi bem interessante. O problema é que marquei gols demais e o pessoal ficou mal acostumado! Eu marquei 18 na temporada seguinte e eles me mandaram embora (risos). A média era boa, mas o pessoal acostumou com isso”, contou o jogador, que em 1990 foi para o


Porto


.

Apesar disso, Baltazar guarda ótimas recordações das duas temporadas que passou em Madri.

BALTAZAR 🇧🇷 Atlético de Madrid 1988-89 + 1989-90

Pichichi La Liga 🇪🇸 1988-89

pic.twitter.com/CW7gfIOKQt

— Old School Panini (@OldSchoolPanini)

May 12, 2021

“A torcida sempre me tratou com carinho nas ruas. Foi um período muito marcante e agradável. Era uma cidade maravilhosa para se viver e se comer. Tenho vontade de voltar com a família e ver se reencontro os amigos que ficaram”, garantiu.

Artilheiro de Deus

Revelado no Atlético-GO, Baltazar chegou ao Grêmio com apenas 19 anos e apareceu para o cenário nacional. Ele foi artilheiro do Gaúcho e herói do primeiro título do Brasileiro conquistado pelo time gaúcho, em 1981, contra o São Paulo, no Morumbi.

“Isso me marcou muito porque havia perdido um pênalti na primeira partida da final e pedi muito para Deus para me redimir e marcar um gol”, disse.

Apelidado de “Artilheiro de Deus”, o goleador disse que teve sua vida transformada após frequentar a igreja. “Ele me deu uma oportunidade de começar uma vida nova e foi maravilhoso”, disse.

Emprestado ao Palmeiras no ano seguinte, ele foi trocado depois por Tita com o Flamengo, pelo qual venceu o Campeonato Brasileiro de 1983.

“A primeira partida da final estávamos perdendo de 2 a 0 para o Santos, mas fiz um gol e conseguimos na volta vencer por 3 a 0. Foi uma passagem marcante na minha carreira”, recordou.

Depois, ele foi comprado pelo Palmeiras e defendeu o Botafogo.

“Fui artilheiro do Carioca e fomos fazer um torneio na Espanha. Fui tão bem nesses jogos que fui comprado pelo Celta de Vigo no meio de 85 e nem voltei ao Brasil”.

“O começo foi muito difícil porque a maneira de jogar, o clima, o país e os treinos eram muito diferentes. Eu marquei poucos gols e o time caiu de divisão. Eu pensei até em voltar ao Brasil, mas fiquei. No segundo ano, eu me adaptei bem e foi um ano maravilhoso. Subimos de novo, fiz 34 gols e fui artilheiro da competição”, contou.

No ano seguinte, porém, Baltazar sofreu uma lesão e só conseguiu voltar nas últimas partidas de LaLiga.

Consegui ir bem, e os clubes viram que estava em condições de jogar. O meu treinador no Celta foi para o Atlético de Madrid e me levou para lá porque gostou de mim”, contou.

No começo da terceira temporada no time colchonero, o brasileiro foi em 1990 para o Porto, no qual venceu a Taça de Portugal, mas não conseguiu se firmar.

Depois, passou por Rennes e Goiás antes de ir para o Kyoto Sanga, do Japão. “Marquei 28 gols em 27 jogos e subimos para a primeira divisão. Depois que fiz apenas três jogos na J-League, senti uma lesão no púbis que já havia operado antes. Além disso, minha esposa estava grávida e tivemos muita dificuldades para ter a nossa filha. Por isso, encerrei a carreira em 1996”.

Baltazar ficou três anos parado cuidando da família antes de virar comentarista de futebol em emissoras de rádio e televisão.

“Depois, virei empresário de jogadores de futebol. Era um ramo que conhecia e foi bom. Tenho 62 anos e estou quase encerrando a carreira. Estou com o apenas o Hélton Leite, goleiro do Benfica, que é filho do meu amigo João Leite [ídolo do Atlético-MG]”.



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