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Braz e Spindel afinam discurso contra CBF, reconhecem Flamengo mal, mas blindam Renato


Figuras responsáveis pelo dia a dia do futebol do Flamengo, o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel fizeram, juntos, o papel que no próprio clube se esperava do presidente Rodolfo Landim. Afinaram discurso contrário aos erros de arbitragem, reconheceram a queda de produção da equipe, e mantiveram a blindagem ao trabalho do técnico Renato Gaúcho.

Na chegada ao Rio após o empate com a Chapecoense, Braz indicou que não houve qualquer conversa sobre demissão do treinador, e que ele segue no cargo até a final da Libertadores, dia 27, contra o Palmeiras. Depois do tropeço, o muro do Ninho do Urubu foi pichado com xingamentos ao técnico.

– Se não tivesse mantido já tinha anunciado lá. Se tivesse acontecido alguma coisa diferente geralmente se anuncia depois do jogo – disse o vice-presidente, desconfortável com o questionamento.

Braz, por outro lado, procurou não dar desculpas sobre a má fase do time sob o comando do técnico.

– O Flamengo não foi bem no jogo, a gente não está querendo e nem tem esse intuito de passar uma situação que não procede, o Flamengo não estava bem, não vem bem, mas isso não tem a ver com o que está acontecendo com a arbitragem. Erros acima de erros, erros que dão medo. É demais.

Já Spindel focou mais nas críticas à CBF, mas sem antes reconhecer a frustração pelo empate e a sequência recente.

– A gente está frustrado, com raiva do resultado, não era o que a gente esperava.

Segundo o diretor, há alguns jogos o Flamengo é prejudicado pela arbitragem. Coincidentemente os jogos em que não teve resultados positivos.

– Vários erros capitais. Não entendemos porque o VAR não chamou no lance do pênalti, e houve quebra de protocolo no lance do impedimento, inexistente. São erros inaceitáveis, o Flamengo tem feito maratona de 5 jogos em 12 dias, e não é o primeiro erro. Teve erro contra o Cuiabá, contra o Athletico-PR. E outro fato que a gente não entende é como tem três clubes disputando o campeonato, e nos jogos dos outros dois tem árbitros de Copa do Mundo e no nosso fazem experimento com um trio de Série B. O maior responsável é quem escolhe o trio, e acarreta um desequilíbrio no campeonato.

O recado é para o chefe da arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba. A diretoria do Flamengo admite internamente que pode haver retaliação pela postura diante das últimas decisões contrárias aos demais clubes e a CBF.

Com 54 pontos e um jogo a menos que o líder Atlético-MG, que tem 65, o Fla volta a campo nesta quinta-feira, diante do Bahia, no Maracanã.

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